Divulgação/PPI.Gov.Br

Construção de nova ferrovia deve agilizar escoamento de safras; projeto está em pauta de votação

Liliane Dias
Liliane Dias
Divulgação/PPI.Gov.Br

O Supremo Tribunal Federal deve julgar hoje (31), um projeto bilionário esperado há anos pelo agronegócio.
A construção da Ferrogrão prevê a ligação de 933,2 quilômetros entre os estados do Mato Grosso e do Pará, ligando a região produtora de grãos do Centro-Oeste ao Porto de Miritituba, no Rio Tapajós.3

A ferrovia deve melhorar o escoamento de grãos, a logística e o barateamento do frete do agronegócio, além da geração de milhares de empregos diretos e indiretos.

A ideia por trás da Ferrogrão é criar uma alternativa mais eficiente e sustentável para o escoamento da produção agrícola do país. Atualmente, a maior parte dos grãos produzidos no Mato Grosso, por exemplo, é transportada por caminhões até os portos do Sul e do Sudeste do Brasil, o que gera altos custos logísticos e impactos ambientais.
Os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e dos Transportes, Renan Filho, defendem a construção da ferrovia que deve custar R$ 21,5 bilhões, enquanto o Ministério do Meio Ambiente é contra por temer que desmatamento cresça.

Com a construção da Ferrogrão, espera-se reduzir consideravelmente o custo de transporte, aumentar a capacidade de escoamento e diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Estima-se que a ferrovia terá uma capacidade de transporte de até 58 milhões de toneladas por ano.

Além da melhoria da infraestrutura de transporte fornecida pela Ferrogrão poderá atrair novos investimentos para as regiões envolvidas, estimulando o desenvolvimento socioeconômico.

A ferrovia atravessará áreas de grande importância ecológica, como a região do bioma Amazônia, e será necessário que sejam adotadas medidas rigorosas para minimizar os impactos ambientais durante a construção e operação da ferrovia.

Em resumo, o projeto da Ferrogrão é uma iniciativa estratégica para logística de transporte de grãos no Brasil.

(Liliane Dias/Sou Agro)

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