#sou agro|  Nós mostramos aqui no Sou Agro que a Argentina enfrenta um ciclo de quebra devido ao prejuízo causado pelas geadas, e todo esse problema fez com que o preço da soja subisse.

E quais os reflexos para o Brasil? Nós conversamos com o Diretor do Sindicato Rural de Cascavel/PR, Modesto Félix Daga sobre o assunto. De acordo com ele, a consequência será grande. “Vai ter um reflexo extremamente grande no mundo. Não só
no Brasil mas o fornecimento de soja no mundo todo. Ainda não temos definido o plantio de área americana, que deve sair agora no dia 31. Só a partir disso é que teremos uma noção mais clara.” afirmou.

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Modesto também citou alguns dados. ” A previsão inicial da produção da Argentina era 51 milhões de toneladas, hoje o Estados Unidos,
está falando que vai dar 30 milhões mas a bolsa de cereais da Argentina declara que será 25 milhões. Isso significa dizer, uma quebra de 26 milhões de toneladas. Quase 8% da produção mundial quebrada só na Argentina, se somado com o Rio Grande do Sul, passa de 10% da produção mundial.” acrescentou

“A importação de soja da Argentina no último ano gerou cerca de 3 milhões de toneladas e a projeção que se faz pra ela poder cumprir parte da exportação de óleo e farelo já chega a 7 milhões, 8 milhões. de toneladas. Provavelmente, o mundo vai começar a procurar mais óleo e farelo no Brasil e o volume de esmagamento vai ser maior para poder atender a demanda. E se não tivemos mais produtos para vender, e os USA não puderem atender, vai ter uma deficiência do fornecimento da soja e a única maneira desse consumo diminuir, será aumentando o preço de forma significativa.” Afirmou Modesto Daga.

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(Emanuely/Sou Agro)