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Palestra orienta produtores na prevenção da praga da soja Caruru Palmieri

Emanuely
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#sou agro| Foi realizada nessa semana, na Secretaria de Agricultura de Aral Moreira, uma palestra sobre a Caruru Palmeri. O evento aconteceu no Centro de Eventos Eliete Ferreira Bertoncello, às 19h, e foi voltado para todos os profissionais envolvidos com a produção agrícola.

A caruru palmeri é uma praga que pode causar grandes prejuízos aos produtores de soja, milho e algodão. Com seu crescimento rápido e resistência a herbicidas, ela pode causar grandes prejuízos nas lavouras. Por isso é importante estar atento aos sintomas e saber como lidar com a praga.

Durante o evento, foram abordados temas como manejo, o que fazer em caso de suspeita, a importância da notificação da praga e o papel da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

A roda de conversa foi mediada por Dionísio Luiz Pisa Gazziero (Embrapa Soja) e contou com a participação de especialistas no assunto. A ideia foi interagir e responder a dúvidas sobre a praga, além de atualizar os produtores da região sobre ações preventivas.

Prevenção e controle do Caruru Palmeri

Caruru palmeri (Amaranthus palmeri) é considerado uma das plantas daninhas mais difíceis de serem controladas, devido às suas características biológicas e ao atual quadro de resistência a herbicidas de diferentes mecanismos de ação.

É uma planta daninha agressiva com a capacidade de se adaptar facilmente a diferentes ambientes. Evidências da sua adaptabilidade podem ser observadas claramente nos Estados Unidos e Argentina, onde é possível verificar o crescimento dessa invasora em ambientes com temperaturas médias abaixo das temperaturas preferidas pelas populações nativas.

Caracteriza-se por ser uma planta dióica, o que significa ter plantas masculinas e plantas femininas, ao contrário das principais espécies de caruru presentes no Brasil, favorecendo o cruzamento e a diversidade genética

A. palmeri possui elevada taxa fotossintética, eficiência no uso da água, rápido crescimento e alta produção de biomassa em curto espaço de tempo. Existem relatos de efeitos alelopáticos sobre outras espécies e informações que uma única planta pode produzir de 100 mil a 1 milhão de sementes, dependendo das condições em que se desenvolve.

Foi identificado inicialmente no ano de 2015, no Estado do Mato Grosso. Hoje está presente nos municípios de Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Guaratinga, Ipiranga do Norte, Itiquira, Primavera do Leste, Sapezal e Tapurah e no estado do Mato Grosso do Sul, nos municípios de Aral Moreira e Naviraí.

O MAPA, o INDEA (Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do Mato Grosso) e a IAGRO (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul), juntamente com a iniciativa privada, realizam um trabalho de controle dessa praga com o objetivo de diminuir sua infestação.

(Com SEMADESC)

(Emanuely/Sou Agro)

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