Muita chuva, cenário devastador nas lavouras e máquinas atoladas. Esta foi a situação em que a chuva deixou várias regiões no Mato Grosso do Sul nesta semana.

Apenas no primeiro dia de março, algumas cidades registraram chuvas acima dos 38 milímetros, com rajadas de vento de quase 80 quilômetros por hora.

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Bela Vista, Maracaju, Costa Rica, Porto Murtinho, Ponta Porã, Amambai, Coxim, Angélica e Itaporã foram algumas cidades atingidas. As imagens que nossa equipe recebeu são de Maracaju e mostram a situação triste das lavouras sendo lavadas, literalmente, pela água da chuva e máquinas atoladas no campo com o lamaçal.

A previsão para março e maio indica chuvas de 40% a 60% abaixo da média histórica. As regiões centro-sul, oeste e leste devem ser as mais afetadas.

Colheita

Com o excesso de água, a colheita no Mato Grosso do Sul fica comprometida. Nas últimas semanas, os produtores de Maracaju tinham avançado na colheita da soja, principalmente no sábadi e no domingo. As colheitadeiras entraram em campo, mas aí veio a água de novo em excesso e tudo desandou.

A estimativa de produtividade ainda gira em torno de 56 a 60 sacas por hectare, segundo pesquisadores.  Maracaju tem mais de 300 mil hectares destinados ao cultivo da soja e ao longo dos anos foi ganhando destaque pelo desenvolvimento e aplicação de tecnologias como em variedades de soja e agricultura de precisão. O produtor maracajuense também vem ocupando lugares de destaque nacional por ser muito técnico, o que contribui para mais inovação e pesquisa no agronegócio.

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(Tatiane Bertolino/Sou Agro)