Foto: AEN
ESPECIAIS

Quase 40 mil animais domésticos e silvestres foram atendidos no Paraná em 2022

Foto: AEN
Débora Damasceno
Débora Damasceno
#souagro| O Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), promove ações para cuidar de animais silvestres e domésticos em todos os municípios paranaenses. Neste ano, cerca de 30,3 mil foram atendidos pelo CastraPet Paraná e outros 6,9 mil animais silvestres resgatados, atendidos e/ou destinados adequadamente pelos Escritórios Regionais do Instituto Água e Terra (IAT), pelos cinco Centros de Apoio aos Animais Silvestres (CAFS) e pelo Centro de Triagem e Atendimento de Animais Silvestres (CETAS). Ao todo, desde 2019, são mais de 57,5 mil pets castrados e mais de 32 mil animais silvestres atendidos no Estado (18.810 apreendidos ou resgatados e outros 13.354 atendimentos, tratados e destinados adequadamente).   Com o CastraPet Paraná, Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos, até março do ano que vem o Governo atingirá a marca de 275 dos 399 municípios paranaenses beneficiados. animais “Se conseguirmos fazer com que as famílias de baixa renda possam fazer a castração dos seus animais domésticos, podemos prevenir problemas inclusive sanitários, voltados para a saúde dos animais, das pessoas e do ambiente como um todo”, afirmou o secretário Everton Souza. Ele ressalta, ainda, que muitos problemas urbanos, como o espalhamento de resíduos sólidos, são causados por animais nas ruas, que estão à procura de alimentos, e muitos deles foram abandonados pela ninhada indesejada. O Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos busca o controle populacional de cães e gatos e a prevenção de zoonoses. A ação conta com a parceria das prefeituras, que cadastram os participantes.
  O objetivo é atender famílias de baixa renda e instituições que cuidam de animais em situação de vulnerabilidade. Desde 2019, são R$ 15,8 milhões investidos no programa, com recursos do Tesouro estadual e também de emendas parlamentares. Na cirurgia, os animais recebem microchip de identificação. Já os tutores dos cães e gatos beneficiados recebem orientações quanto à importância da prevenção de doenças, cuidados básicos pré e pós-operatório e a medicação necessária após a cirurgia. FAUNA SILVESTRE Desde 2019, a fauna silvestre ganhou um novo olhar no Paraná, com a criação dos CAFS e CETAS. Neste ano, o Estado regulamentou a responsabilidade para o atendimento de ocorrências envolvendo a fauna silvestre nos perímetros urbanos e periurbanos, com a Resolução Conjunta Sedest/IAT nº 13/2022. Os atendimentos podem ser registrados na situação de fauna vitimada, quando ocorrem maus-tratos, tráfico ilegal, cativeiro irregular, atropelamento, entre outros. Nestes casos, são necessários atendimento médico veterinário, com encaminhamento aos CAFS e CETAS.   animais Porém, também existem os registros de resgate e encaminhamento de animais, sem necessitar desse atendimento. Os casos mais comuns nessa situação envolvem aves, gambás e cobras, animais encontrados normalmente nas residências urbanas. “O atendimento à fauna silvestre avançou muito nos últimos anos. Antes, não existiam normas nem locais adequados para destinar os animais, principalmente os vitimados, e os atendimentos acabavam sendo feitos nos próprios escritórios regionais do IAT”, explica o diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), José Volnei Bisognin. (Com AEN)

(Débora Damasceno/Sou Agro)