Foto: Envato/ Sou Agro

“O contato de aves comerciais com as selvagens deve ser evitado rigorosamente”, diz Sindiavipar sobre alerta de gripe aviária

Débora Damasceno
Débora Damasceno
Foto: Envato/ Sou Agro

#souagro| Os casos de gripe aviária na América do Sul tem deixado o Brasil todo em alerta. Nós já trouxemos que o Paraná está reforçando os treinamentos para os profissionais e também que a  ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) pediu o fim da visita nas granjas.

Agora quem também se pronuncia reforçando às medidas é a Sindiavipar (Associação Indústrias Produtos Avícolas do PR). Relembrando toda importância dos cuidados, afinal o Brasil nunca teve um caso da doença.

 

Até o momento, foram notificados focos da doença em países vizinhos como Colômbia, Equador, Venezuela, Peru e Chile. Em alguns limitando-se a aves silvestres e outros atingindo aves de subsistência ou de produção.

“É altamente recomendado o reforço das medidas de biosseguridade nas granjas avícolas, já divulgadas e praticadas nos estabelecimentos de produção comercial de aves.
A influenza aviária é uma doença grave para aves domésticas e está disseminada mundialmente, mas nunca foi registrada no Brasil. O contato direto e indireto de aves comerciais com aves soltas ou selvagens deve ser evitado rigorosamente, da mesma forma, pessoas procedentes de países ou locais onde a influenza aviária está ocorrendo e causando graves prejuízos econômicos aos produtores e toda população que trabalha no setor e vive da avicultura e, pela escassez de produto que a doença provoca, por causar alta mortalidade nos plantéis infectados”, diz a associação.

 

O foco principal agora é alertar os produtores sobre a importância das prevenções para evitar que o vírus chegue ao Brasil, afinal essa é a maior epidemia da doença ocorrida no mundo e a maioria dos casos está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência, de produção ou aves silvestres locais.

“O trabalho está centrado em alertar a todos os produtores de aves domésticas, da importância de evitar o contato com aves silvestres, e proibir acesso de pessoas alheias às granjas de produção avícola. Pessoas e veículos que necessariamente precisam acessar as granjas de produção devem cumprir rigoroso protocolo de desinfecção antes desse acesso. Manter distância de áreas de pousio de aves aquáticas migratórias, que são resistentes ou tolerantes á doença enquanto, apesar de contaminadas ou doentes, conseguem percorrer longas distâncias, disseminando o vírus”, detalha o comunicado.

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e silvestres. Por isso em caso de suspeitas é importante procurar o órgão responsável.

“Em casos de suspeita, é recomendado não manipular as aves doentes ou mortas e, o Serviço Veterinário Oficial deve ser comunicado imediatamente para adotar as medidas com objetivo de evitar a disseminação do vírus”, diz a Sindiavipar.

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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