#souagro| Os criminosos estão utilizando todas às possibilidades para tentar contrabandear agrotóxicos. Já havíamos mostrado aqui no Sou Agro que a Polícia Federal realizou uma operação com foco em desarticular uma organização criminosa que vinha atuando na importação, transporte e venda de cigarros e agrotóxicos contrabandeados em todo país, mas que tinha sede do Oeste do Paraná.

Mas os flagrantes de agrotóxicos ilegais continuam ocorrendo na região, não há confirmação se este caso tem ligação com a quadrilha, mas o fato é que o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON) e a Polícia Federal apreenderam mais um carro carregado com agrotóxicos ilegais em Terra Roxa na última sexta-feira (16).

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A ação ocorreu durante patrulhamento da Operação Hórus quando os policiais avistaram o veículo.  Com a aproximação policial o suspeito fugiu, abandonou o carro minutos mais depois e fugiu a pé, não sendo mais encontrado. O carro tinha registro de furto e estava carregado com 115 kg de agrotóxicos contrabandeados.

Os materiais apreendidos foram encaminhados para a delegacia da Polícia Federal em Guaíra-PR.

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O QUE DIZ A LEI:

A produção, o transporte, a compra/venda e a utilização de agrotóxico contrabandeado ou pirateado são crimes de sonegação, contrabando e descaminho. Também estão enquadrados na Lei dos Crimes Ambientais (Lei nº 9605, de 12 de fevereiro de 1988); contrabando ou descaminho (art. 334 do Código Penal) e na Lei dos Agrotóxicos (Lei 7.802/89).

Quem comete esses crimes está sujeito a penas de reclusão de dois a quatro anos, além de pesadas multas, que podem chegar a R$ 2 milhões, e o mais grave, a destruição de lavouras onde os produtos ilegais foram aplicados pelos agricultores.

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(Débora Damasceno/Sou Agro)