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PECUÁRIA

Carne bovina brasileira ganha cada vez mais lugar no mercado externo

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Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| Agosto foi um mês histórico para as exportações brasileiras de carne bovina. Os resultados de uma movimentação de 230.199 toneladas representam um aumento de 8,6% no volume e 15,8% na receita (US$ 1,36 bilhão). Os dados são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia

De acordo com a avaliação, este é o maior volume mensal e de receita já movimentado dentro da série histórica das exportações de carne bovina. Em 2021, as vendas no mesmo mês, foram de 211.887 toneladas e a receita de US$ 1,175 bilhão.

 

A Abrafrigo avalia que este resultado tão positivo é reflexo do aumento das compras pela China que, nesta época do ano, começa a preparar os estoques para as comemorações do Ano Novo Lunar que, em 2023, começa em 22 de janeiro, período em que o consumo de carne é alto naquele país. Para se ter uma ideia só a China comprou do Brasil, 131.884 toneladas em agosto.

Com este resultado, as exportações acumuladas de janeiro a agosto somam crescimento de 18,4% no volume e de 40,7% na receita. Em 2021, o Brasil enviou para a China, até agosto, 600.588 toneladas com receita de US$ 3,135 bilhões. Em 2022, a exportação cresceu 31% no mesmo período, com receita de 69,7% a mais. Com isso, a China é a responsável por adquirir 51,8% das exportações brasileiras do produto, e por 60,3% da receita.

 

Os Estados Unidos continuam elevando as importações e são segundo maior cliente do país: até agosto compraram 85,2% a mais que no passado. O terceiro maior cliente foi o Egito, com alta de 96,8% nas  importações que passaram de 41.313 toneladas em 2021 para 81.316 toneladas em 2022.

(Débora Damasceno/Sou Agro com dados da Abrafrigo)

(Foto: Envato)

 

 

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)