PECUÁRIA
Pecuaristas terão desafios com custo de produção no ano que vem
#souagro| Para o próximo ano safra, os pecuaristas, principalmente de aves e suínos, se deparam com o desafio de gerenciar o custo de produção, diante de preços de milho em patamares mais altos. Neste cenário de custos elevados, a tendência é de uma menor margem de rentabilidade para o setor.
No caso da suinocultura, outro fator a ser considerado é a recuperação dos rebanhos chineses, atingidos fortemente pela Peste Suína Africana (PSA) a partir de 2018, que vem impactando nas cotações internas de suíno vivo, além de influenciar na redução das exportações para a China.
- Produção da próxima safra está prevista em 308 milhões de toneladas
- Mulheres têm dia de aprendizado e troca de experiências sobre o agro
Tudo pronto para a Festa das Orquídeas e do Peixe em Maripá
Morte de animais por descarga elétrica: e a indenização quem vai pagar?
Para os produtores de carne bovina, apesar do bom momento vivido em relação à demanda externa, a pecuária de corte sofre com o aumento de custos, principalmente em virtude do aumento dos preços dos bezerros nos últimos anos. Em função dessa alta, foi traçada nos últimos anos uma estratégia de retenção de fêmeas por parte dos criadores, o que explica o aumento do rebanho projetado para 2022 e 2023 e deve se refletir em uma projeção de alta nos abates no próximo ano em torno de 2,7% quando comparado com 2022, sendo estimado em 30,1 milhões de cabeças. “Apesar de haver previsão de queda do preço médio do bezerro, tal movimento não é suficiente para motivar uma queda geral nos custos, uma vez que a suplementação animal também tem sofrido com recentes altas”, pondera o gerente de Produtos Pecuários da Conab, Gabriel Correa.- Conab retoma pesquisa de campo para novo levantamento de grãos
- Contrabando de vinho argentino mobiliza forças de segurança