AGRICULTURA

Produtores começam a receber crédito do Plano Safra 2022/2023

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino

#souagro| Os produtores rurais que já haviam encaminhado as propostas para as instituições de crédito começaram a receber o dinheiro disponibilizado pelo Plano Safra 2022/2023.

As propostas que foram encaminhadas pelos produtores às agências bancárias e às cooperativas já tiveram a liberação. Os agricultores que desejarem aderir ao financiamento para custeio de produção podem encaminhar propostas, a partir de agora, já com a garantia do recebimento.

 

Nós, do Portal Sou Agro, adiantamos, ainda pela manhã, que o valor de R$ 1,2 bilhão para equalização de juros do plano safra foi publicado no Diário Oficial da União ainda na noite de terça-feira (19).

No documento, o ministro da economia autorizou a estabelecer as condições para o pagamento de equalização de taxas de juros que trata de financiamentos rurais concedidos a partir da data de publicação da portaria até 30 de junho de 2023, no âmbito do Plano Safra 2022/2023.

 

Na publicação constam 11 bancos e cooperativas de crédito autorizados a operar as linhas de créditos com equalização de juros.

Com recursos distribuídos totalizando R$ 115,8 bilhões, os bancos e cooperativas autorizados a conceder as contratações são: Banco do Brasil com R$ 41,4 bilhões, Banrisul com R$ 2 bilhões, BDMG com R$ 30 milhões , BNDES com R$ 19,8 bilhões, BRDE com R$ 490 milhões, Caixa com R$ 11,8 bilhões, Credialiança com R$ 36 milhões , Credicoamo com R$ 127 milhões, Cresol com R$ 848,7 milhões, Sicoob com R$ 24 bilhões e Sicredi com R$ 14,9 bilhões.

 

Sobre o Plano Safra

O governo federal lançou o Plano Safra 2022/2023 em um total de R$ 340,88 bilhões em financiamentos para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. O valor, segundo o Ministério da Agricultura, representa aumento de 36% em relação ao plano safra anterior, que disponibilizou R$ 251 bilhões a produtores rurais.

 

Do total de recursos disponibilizados, R$ 246,28 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 39% em relação ao ano anterior. Outros R$ 94,6 bilhões serão para investimentos, um incremento de 29%.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

 

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)