AGRICULTURA
Colheita da safra de milho atinge 26,97% no Mato Grosso
#souagro| A colheita da safra de milho atingiu 26,97% nesta sexta-feira (17) no Mato Grosso, segundo o Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
A colheita de milho do maior produtor de grãos do Brasil está adiantada se comparada à média histórica do período, que é de 13,90%.
Apesar de alguns episódios de seca, o Mato Grosso ainda vai colher safra recorde, de 39 milhões de toneladas, contando com um aumento da área plantada por conta dos bons preços pagos pelo cereal.
- Aumento no diesel: produtor não sabe mais como ter lucro
- Surtos de gripe aviária em outros países beneficiam exportação brasileira de frango
Colheita no Paraná
De acordo com os dados da semana, foi colhido 1% da área total estimada em 2,7 milhões de hectares para o ciclo de milho no Paraná. Se as condições climáticas colaborarem e houver redução de chuvas, há expectativa de avanço significativo nesta segunda quinzena de junho.
Para a safra nacional de milho 2021/22, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima 115,2 milhões de toneladas. A última safra foi bastante castigada pelas adversidades climáticas. A alta expressiva de 32% que se observa agora é uma recomposição daquelas perdas.
A previsão é que o Paraná tenha uma produção recorde de 16 milhões na segunda safra. Somado aos pouco mais de 2,9 milhões de toneladas da primeira safra, o Estado será responsável por quase 19 milhões de toneladas, mantendo-se na segunda posição nacional.
- Produtor paranaense cultiva pimenta mais forte do mundo
- Instituições se unem para fortalecer criação de abelhas no Brasil
Colheita no Oeste do Paraná
Segundo o Deral (Departamento de Economia Rural) da região de Cascavel, que compreende a 28 municípios, 1% da lavoura foi colhida. Os dados ainda são tímidos, mas o trabalho deve ficar mais acelerado na semana que vem.
O plantio inicial foi de 365 mil hectares de milho, aproximadamente, de acordo com o departamento. E a primeira expectativa era colher 2 milhões 464 mil toneladas. “Porém, tivemos com a segunda safra. Teremos quebras razoáveis por conta da cigarrinha, por exemplo. Tivemos poucas áreas afetadas pela geada registrada na região no dia 20 de maio e ainda vamos fazer um levantamento, assim que acelerar a colheita, para contabilizar as perdas, inclusive a partir da geada deste fim de semana”, explica a economista do Deral de Cascavel, Jovir Esser.
(Tatiane Bertolino/Sou Agro com Money Timese e Agência Estadual de Notícias)