ESPECIAIS
Como produzir em períodos de crise hídrica
Pesquisas da Embrapa Milho e Sorgo (MG) desenvolveram estratégias que promovem a estabilidade de produção em cultivos de sequeiro de milho, sorgo, milheto e pastagem, os quais têm sofrido com a crise hídrica nos últimos anos. Os estudos englobam também o uso eficiente da água em cultivos irrigados dessas culturas. As estratégias envolvem as quatro linhas: seleção de cultivares tolerantes ao estresse hídrico; utilização de bioinsumos; adoção de plantio direto e de Integração Lavoura-Pecuária (ILP); e uso de irrigação subótima.
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Auxílio da genética
“A primeira linha, fundamentalada em genética e melhoramento, envolve a utilização de genes que, nos solos ácidos do Cerrado brasileiro, permite o desenvolvimento radicular em camadas mais profundas, favorecendo assim a absorção de água e rendimento como culturas mais tolerantes ao estresse hídrico, ”Detalha o pesquisador da Embrapa Camilo Teixeira. Na avaliação de cultivares, foram testados em campo genes de tolerância ao alumínio do solo, que já foram identificados em laboratório. “O campo apresentado diferentes níveis de disponibilidade hídrica no solo e detectamos que híbridos de sorgo e de milho contendo genes de tolerância ao alumínio ganho de estabilidade de produção e de produtividade sob estresse hídrico”, relata a pesquisadora Cláudia Guimarães .- Mercado financeiro: ferramenta para proteger produção e garantir renda
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Bioinsumos e ILP
A segunda solução aborda o uso de bioinsumos, como as rizobactérias, capaz de estimular o crescimento de raízes e, dessa forma, ampliar a capacidade da lavoura de tolerar períodos de escassez hídrica. Os cientistas testaram bactérias promotoras de crescimento isoladamente e em conjunto. “A inoculação do milho com estirpes de Azospirillum brasilense ou coinoculação com estirpes de Azospirillum brasilense e Bacillus contribuíram para o desenvolvimento e desempenho produtivo”, explica a pesquisadora Isabel Prazeres.- Aquicultura está presente em 75% dos municípios brasileiros
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