Boletim mostra como as condições climáticas impactam as principais regiões produtoras de grãos
De acordo com o Boletim de Monitoramento Agrícola, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na quinta-feira (22), nas primeiras semanas de fevereiro, houveram chuvas generalizadas em praticamente todas as regiões produtoras favorecendo as lavouras. Essas precipitações contribuíram para a recuperação e a manutenção do armazenamento hídrico no solo, inclusive em parte do Semiárido do Nordeste, e possibilitaram o início da semeadura de segunda safra de milho e feijão.
Os maiores volumes ocorreram no Centro-Norte do país, com destaque para áreas do Amazonas, Pará, Mato Grosso e de partes do Matopiba (que engloba parte dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). O Boletim aponta também que, no geral, a umidade do solo se manteve em bons níveis para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos, com exceção de algumas áreas na região Nordeste e nos estados de Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
Segundo a análise espectral, destacam-se as anomalias negativas em função da antecipação do ciclo fenológico da soja em algumas regiões. Houve redução do Índice de Vegetação (IV) devido à maturação e colheita da leguminosa no Centro-Oeste, Sudeste e no Paraná. Já no Rio Grande do Sul o Índice está em ascensão, acima das safras anteriores, com uma pequena desaceleração no último período, devido à irregularidade das chuvas.
Publicado mensalmente, o BMA é resultado da colaboração entre Conab, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de agentes colaboradores que contribuem com dados pesquisados em campo. O Boletim de Monitoramento Agrícola está disponível na íntegra no site da Conab.
(Por Conab)