Adjuvantes são aliados dos inseticidas no combate a cigarrinha-do-milho

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: Reprodução/Rizobacter

Causando muitos prejuízos, a cigarrinha-do-milho é uma das principais pragas nas lavouras da cultura, sua incidência não é nova, mas é com certeza uma das a mais devastadoras. A invasora está presente em várias regiões brasileiras, e é capaz de provocar uma perda na produção de até 70% ou mais.

A cigarrinha-do-milho se alimenta da seiva da planta, e é um vetor para espalhar vírus e bactérias, como doenças vasculares e sistêmicas que causam também o enfezamento vermelho, o enfezamento pálido e a virose do raiado fino do milho.

Além de impactar no bolso do produtor, depois do primeiro registro, passa a ser uma preocupação constante, já que é considerada um desafio fitossanitário, com uma produção imensa de ovos, e uma multiplicação em milhões, pulverizando a praga.

A infestação da cigarrinha-do-milho tem sido crescente, com aumento de 177% nos últimos dois anos no país, segundo dados divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg). E nesta safra de 2023/24, a infestação deve ser a pior já registrada, como já é observado por exemplo, no Rio Grande do Sul e Paraná.

Acabar totalmente com a população da cigarrinha na lavoura é muito difícil, mas a associação entre químicos e biológicos tem trazido bons resultados, tudo isso associado a um manejo específico. Também deve ser feito um monitoramento efetivo da lavoura, já que a presença da cigarrinha só é percebida depois de duas a três semanas de contaminação, e quanto antes a identificação, melhor, porque os danos são de potencial mais agressivo quando a infecção ocorre mais cedo.

“O controle não tem uma única estratégia, mas várias práticas que devem ser adotadas pelos produtores para reduzir o problema. Entre elas não plantar próximo a lavouras que já tiveram histórico de enfezamento, eliminar os restos de culturas (as chamadas tigueras), usar híbridos com maior tolerância genética aos enfezamentos, usar sementes certificadas e utilizar defensivos químicos associados aos produtos biológicos e adjuvantes, para evitar os insetos resistentes e mais efetividade na aplicação” – alerta o engenheiro agrônomo, Rafael Liu, gerente de produtos da Rizobacter e especialista na área de adjuvantes.

Como a cigarrinha é de difícil controle requer várias aplicações de inseticidas e bioinseticidas, potencializar o poder do defensivo é fundamental, especialmente considerando todos os custos.

“Por isso a entrada dos adjuvantes têm papel tão importante, para potencializar a ação dos inseticidas e bioinseticidas. Neste caso recomendamos o adjuvante Extremo, um adjuvante premium que contribui para melhorar as aplicações de defensivos, reduzindo as perdas e diminuindo os riscos durante todo o processo, desde o tanque de pulverização até o alvo. Misturado na calda ele melhora o processo de aplicação evitando perdas, deriva e evaporação, dando mais segurança ao investimento. Sua formulação exclusiva que inclui organosilicones e éster metílico de óleo vegetal, sendo especialmente recomendado para fortalecer essa a aplicação de inseticidas e bioinseticidas, levando maior eficiência e segurança ao produtor”, explica Rafael.

(Por assessoria Rizobacter)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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