Cuidado com a infecção mastite está no topo da lista das preocupações dos produtores de leite
#sou agro| Após instabilidade nos últimos anos, os preços do leite ao produtor mantêm-se em níveis positivos em 2023. “Segundo levantamento do CEPEA, na média o litro fechou o ano passado a R$ 2,65 e o mais recente levantamento mostra cotações acima de R$ 2,72/litro”, informa o médico-veterinário Humberto Moura, gerente de marketing da Champion Saúde Animal. “Relaxar e contabilizar o bom momento? Não. O produtor precisa revisar os seus processos de produção e diminuir os riscos de perdas de leite para aproveitar o ótimo momento. Afinal, os centavos por litro fazem muita diferença”, reforça o especialista.
O cuidado com a mastite está no topo da lista das preocupações dos produtores de leite. A receita para conviver bem com a mais preocupante doença da atividade é conhecida pelos produtores: manutenção de ambiente limpo, seco e confortável; procedimentos adequados de ordenha; manutenção e uso correto do equipamento de ordenha, entre outros. Nesse cenário, nunca foi tão importante olhar para um agente transmissor presente no dia a dia da fazenda leiteira: as moscas.
- Tecnologia e inovação: Prêmio Agrishow reúne 11 startups em uma das maiores feiras agrícolas do mundo
- MST invade escritório de empresa na Bahia
“É extremamente importante o controle eficaz das principais moscas encontradas em criações de gado leiteiro, Haematobia irritans (mosca-dos-chifres),
Um importante hábito das moscas é sua multiplicação em ambientes de resíduos orgânicos, como fezes dos bovinos. Além disso, algumas espécies também procuram os tetos das vacas para se alimentar. “As moscas se contaminam quando vão depositar seus ovos nas fezes e na matéria orgânica no ambiente. É nesse momento que se transformam em carreadores dos patógenos”, explica Humberto Moura.
O médico-veterinário destaca uma importante solução para o problema: o princípio ativo Diflubenzuron, que apresenta excelente resultado no campo, impedindo o ciclo de desenvolvimento das moscas ainda em estágios de vida imaturos. Além disso, como o produto é administrado para os animais diretamente no cocho junto com a ração ou sal mineral, preserva-se o bem-estar do rebanho com menos manejos, menores gastos com tratamentos de casos clínicos de mastite, e tudo isso com produção sustentável de leite cada vez mais seguro para o consumo, pois não há necessidade de descarte de leite.
Segundo o Departamento de Ciências e Nutrição Animal da Universidade de Kentucky (EUA), o controle efetivo das moscas numa fazenda leiteira pode reduzir em mais de 50% os casos de mastite, mesmo em propriedades mais tecnificadas com ordenhas robotizadas sem o contato do homem.
“É a diminuição dos casos mastite via alimentação animal. Difly e Difly S3 são as marcas comerciais de Diflubenzuron, aprovadas pelo MAPA com segurança e eficácia para o tratamento dos bovinos via ração ou sal mineral. Em trabalhos realizados por pesquisadores da UNESP e UFG, constatou-se que quando adicionado ao sal mineral de bovinos o produto possui eficiência de até 99,20% para o controle de mosca-dos-chifres a campo. Contra a mosca doméstica, outro estudo na Dinamarca e Suécia mostrou eficácia superior a 97%. E contra a mosca dos estábulos a diminuição da presença foi de 94,8%”, informa Moura.
“Está provado que uma das formas mais eficazes de controlar a mastite em rebanhos leiteiros é criar uma forte estratégia para o controle de moscas, importantes vetores da doença. Difly e Difly S3 mostram-se extremamente eficazes como ferramenta de controle das principais moscas encontradas em rebanhos leiteiros (Musca domestica, Haematobia irritans e Stomoxys calcitrans). Essas potentes soluções estão à disposição dos produtores de leite para auxiliá-lo a controlar a incidência de mastite em rebanhos de leite. Reforço que Difly S3 além da mosca também controla o carrapato. Essa estratégia apresenta excelente custo-benefício, reduzindo os riscos de perda de produção em vários níveis”, ressalta o especialista da Champion Saúde Animal.
(Com agências)