“A ferrugem asiática pode estar sendo um problema nesta safra”, diz técnico sobre novos casos da doença no Oeste do PR
#souagro| Ferrugem asiática, só de ouvir esse nome o produtor de soja já sente arrepios. Mas não é para menos, ela é uma das principais doenças que atinge a cultura e pode causar grandes prejuízos.
Nós trouxemos aqui no Sou Agro que no Paraná Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná), que faz parte do Consórcio Antiferrugem, registrou as primeiras ocorrências da ferrugem-asiática da soja, em áreas comerciais na safra 2022/23, nas cidades Londrina e Terra Roxa, norte e oeste do Estado. E também conversamos com a Embrapa sobre a preocupação com os casos nas lavouras.
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Mas a preocupação continua, afinal, novos focos da doença foram encontrados no Oeste do Paraná, agora em Palotina.
“Durante esse ano, nós adotamos como ferramenta o coletor de esporos, distribuímos em vários pontos da nossa região de atuação. Ao avaliar as lâminas, nós identificamos esporos de Ferrugem Asiática em dois coletores aqui na região de Palotina. Isso faz com que nós liguemos o alerta. Nós temos a planta que é o hospedeiro, porém como estamos com clima mais seco, com chuvas irregulares. Nós ainda não estamos tendo o ambiente favorável para o desenvolvimento dessa doença. Porém, nós temos uma previsão de chuva para os próximos disso e caso ela aconteça pode favorecer que haja a disseminação de patógenos. A ferrugem asiática, que não tem sido um problema para nós, pode estar sendo nesta safra”, disse João Henrique da JotaJota Gestão Agrônomica
Por conta disso, o alerta é máximo para quem tem lavouras de soja.
“Queria alertar você amigo agricultor e o profissional da área também para que fique atento ao manejo de fungicida, principalmente relacionado ao intervalo de aplicações e até mesmo a utilização de produtos com maior eficiência, pensando nessa doença”, finaliza João.
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O produtor não pode esquecer que a praga destrói lavouras e causa grandes prejuízos, apesar do ano passado a ferrugem ter aparecido menos, por conta da seca, nesta safra a situação deve ser bem diferente.
“O agricultor já conhece a doença e de outras safras e sabe que não pode relaxar. Embora nas últimas duas safras, devido a tempos de clima mais seco que ocorreu, a doença não foi tão severa. Esse ano as chuvas já estão mais frequentes, principalmente agora nesse momento, até impedindo as aplicações a entrada no campo devido o excesso de chuva no estado. Então, o agricultor deve estar preparado para, quando for possível, fazer as primeiras aplicações de fungicida na sua cultura e tomar todas as medidas, caso ainda em regiões em que o plantio foi mais tarde, o executor deve fazer o monitoramento também, para depois determinar o momento correto para fazer as aplicações de fungicida”, disse o pesquisador da Embrapa Soja, Rafael Moreira Soares.
RELEMBRE O VÍDEO DA EMBRAPA: