EUA e China chegam a um acordo temporário

Fernanda Toigo

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Imagem: Freepik

Os Estados Unidos e a China anunciaram hoje um acordo que reduz temporariamente as tarifas comerciais entre os dois países, trazendo uma trégua à guerra tarifária que se intensificou nos últimos meses. O pacto prevê uma suspensão de 90 dias das tarifas punitivas, permitindo que ambas as nações revisem suas políticas comerciais e busquem um entendimento mais duradouro.

Pelo acordo, Washington reduzirá a taxação sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto Pequim diminuirá suas tarifas sobre bens americanos de 125% para 10%. Essa decisão foi recebida com otimismo por economistas e investidores, que veem na medida uma oportunidade para estabilizar o comércio global e evitar impactos negativos na economia mundial.

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O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, destacou que as negociações foram conduzidas com respeito mútuo e que nenhum dos lados deseja romper as relações comerciais. A China, por sua vez, anunciou que suspenderá algumas das restrições impostas anteriormente, incluindo barreiras à exportação de metais essenciais para a indústria tecnológica.

O impacto do acordo já foi sentido nos mercados financeiros, com bolsas de valores registrando altas significativas após o anúncio. Analistas apontam que a medida pode impulsionar o crescimento econômico da China e aliviar pressões inflacionárias nos Estados Unidos.

Apesar da trégua, especialistas alertam que ainda há desafios a serem superados para que um entendimento definitivo seja alcançado. As tarifas sobre setores estratégicos, como veículos elétricos e aço, continuam em vigor, e novas rodadas de negociações serão necessárias para resolver pendências comerciais entre as duas potências.

O Brasil acompanha de perto os desdobramentos do acordo, já que a estabilidade nas relações comerciais entre EUA e China pode beneficiar exportadores brasileiros e fortalecer o comércio internacional. O vice-presidente Geraldo Alckmin celebrou a decisão e destacou que o Brasil defende o multilateralismo e o livre comércio.

O acordo representa um avanço significativo na tentativa de reduzir tensões comerciais e pode abrir caminho para futuras negociações entre as duas maiores economias do mundo. No entanto, o cenário ainda exige cautela, e os próximos meses serão decisivos para determinar se essa trégua temporária resultará em um pacto comercial mais amplo e duradouro.

(Com Forbes e Info Money)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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