Araucárias são enxertadas para a produção de pinhão precoce

Fernanda Toigo

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Pomar da araucárias enxertadas fica em Papanduva, no Planalto Norte Catarinense (Fotos: Pablo Gomes / Epagri)

Um alimento abundante na flora catarinense e apreciado por consumidores em todo o Brasil deve conquistar ainda mais valor nos próximos anos. Já faz tempo que o pinhão deixou de ser um mero produto do extrativismo para se consolidar como fonte de renda sustentável de milhares de famílias.

A Epagri, além de apoiar os produtores com orientações técnicas sobre manejo e mercado, realiza estudos para tornar a atividade cada vez mais profissional e perene.

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Uma destas ações ocorre no Planalto Norte do Estado. Em parceria com a Embrapa Florestas, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária localizada em Colombo/PR, a Estação Experimental da Epagri em Canoinhas desenvolve no município de Papanduva um pomar de araucárias enxertadas com vistas à produção da semente.

Expectativa positiva

Em uma área superior a cinco hectares – 50 mil metros quadrados – estão exemplares coletados em diferentes regiões do país. As árvores passam pelo processo de enxertia, técnica de multiplicação que consiste na união de duas plantas com boas características para gerar uma nova. Neste caso específico, o objetivo é desenvolver cultivares que produzem pinhão mais rápido.

O experimento ainda está no início, na fase de estabelecimento das plantas, mas desde já a expectativa é positiva entre os pesquisadores.

“Espera-se que, nesta área, em sete anos tenhamos a produção comercial de pinhão com qualidade e precocidade, sendo um produto regional do Planalto Norte Catarinense”, diz o engenheiro agrônomo Gilcimar Adriano Vogt, gerente da Estação Experimental da Epagri em Canoinhas.

(Com Epagri)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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