Secretaria de Agricultura certifica Indicação Geográfica da batata-doce

Fernanda Toigo

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Foto: Divulgação

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo assinou a Resolução nº 92 para certificar a regularidade do processo de Indicação Geográfica (IG) da batata-doce de Presidente Prudente e região.

A iniciativa é um importante reconhecimento para produtos agrícolas, já que promove o aumento da produtividade, competitividade e geração de mídia espontânea relacionada à produção local.

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Após análise da documentação enviada pela Associação dos Produtores de Batata-Doce de Presidente Prudente, a Pasta concluiu que os requisitos exigidos para o registro da IG foram atendidos. Agora, o processo foi encaminhado ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para análise final e reconhecimento oficial da Indicação Geográfica da batata-doce de Presidente Prudente.

“Precisamos incentivar a vocação de cada região do estado e a Indicação Geográfica é o instrumento que certifica a origem do produto agropecuário, o que permite esse incremento aos polos produtivos paulistas. Neste caso, a região de Presidente Prudente, nosso maior polo produtor de batata-doce de nosso estado, está conquistando esse reconhecimento por sua história com essa cultura agrícola fundamental para São Paulo e para o Brasil”, acrescenta o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai.

Com cerca de 182 mil toneladas de batata-doce em uma área com mais de 10 mil hectares, SP é o maior produtor do alimento no país, segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), sendo que a região de Presidente Prudente é a principal produtora do estado. São cerca de 180 produtores em cidades como Alfredo Marcondes, Álvares Machado, Caiabu, Martinópolis, Narandiba, Pirapozinho, Presidente Bernardes e Santo Expedito, e a produção abastece todo o país, além de exportar para o Mercosul e Europa.

A Indicação Geográfica é um ativo de propriedade intelectual definido na Lei de Propriedade Industrial 9.279, de 14 de maio de 1996. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), responsável pela certificação oficial do selo, calcula que a concessão da IG aumenta o valor do produto, em média, entre 20% a 50%.

(Por Assessoria Governo São Paulo)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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