Laboratórios da Epagri realizaram mais um milhão de análises do solo
Em comemoração ao Dia Mundial do Solo, celebrado em 5 de dezembro, a Epagri mostra um trabalho importante que oferece para a sociedade catarinense há 45 anos: análise de solo para auxiliar produtores rurais que procuram por mais produtividade. A Empresa conta com laboratórios em Chapecó e Ituporanga que, juntos, já realizaram mais de um milhão de análises.
O laboratório em Chapecó é o mais antigo em atividade em Santa Catarina, implantado em 1979. Neste período, analisou mais de 750 mil amostras, atendendo uma média anual de sete mil produtores distintos. Já o de Ituporanga está instalado na Estação Experimental da Epagri naquele município desde 1990 e já realizou análises de cerca de 400 mil amostras.
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Em Chapecó, o laboratório conta com oito funcionários e uma capacidade analítica de 1200 amostras por semana. A unidade oferece análises química básica, de micronutrientes e física do solo.
Em Ituporanga são 5 funcionários, com capacidade de 600 amostras por semana. Conforme o químico Cristiano Mora, que coordena as atividades neste laboratório, os números podem aumentar de acordo com a demanda. “A unidade realiza, além das análises de solo, as análises de fertilizantes orgânicos e de tecido foliar para atender as pesquisas geradas na nossa Estação Experimental”, diz ele.
Importância da análise
De acordo com coordenador do laboratório de análises de solo do Centro de Pesquisa para a Agricultura Familiar da Epagri (Cepaf), localizado em Chapecó, Evandro Spagnollo, a análise tem como objetivo avaliar como estão as concentrações de nutrientes no solo e, com isso, saber a quantidade de fertilizante necessária para atender a demanda das culturas. “Esta demanda é variável de acordo com a expectativa de rendimento definida pelo produtor, ou seja, quanto maior a expectativa, maiores serão as quantidades necessárias”, explica.
Spagnollo ressalta que a análise de solo é uma ferramenta de auxílio na definição de quanto uma propriedade/área pode produzir de uma determinada cultura. “Se a análise demonstrar que a concentração de nutrientes e o pH forem baixos e o agricultor não fizer as correções necessárias, a expectativa de rendimento será bem baixa. Por outro lado, se as concentrações forem altas, a quantidade de nutrientes necessária será baixa e o agricultor terá menos gastos com a implantação da lavoura”, explica.
Para os agricultores que acessam o custeio agrícola, a análise do solo (análise química básica e a física granulométrica) são informações obrigatórias e, para serem válidas, a análise química deverá ter até dois anos e a física até dez anos. Já para o licenciamento ambiental para suinocultura, o produtor precisa fazer a análise química básica e de micronutrientes.
Controle de qualidade
Os dois laboratórios da Epagri participam do Programa de Avaliação da Qualidade de Análises de Solo da Rede Oficial de Laboratórios de Análise de Solo e de Tecido Vegetal dos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina (Rolas).
Como acessar o serviço
Qualquer pessoa por solicitar o serviço. Conforme Spagnollo, a unidade em Chapecó vem recebendo amostras oriundas do Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul, mas o principal usuário é o agricultor catarinense.
A análise química básica custa R$35,00, a física R$25,00 e a de micronutrientes (cobre, zinco, ferro e manganês) R$20,00. “Esses valores são utilizados para aquisição de insumos utilizados no processo analítico, bem como para manutenção de toda a estrutura. No caso dos equipamentos, a maioria é importada, e assim, possuem custo alto para aquisição bem como para sua manutenção”, relata Spagnollo.
As amostras podem ser enviadas pessoalmente ou pelos correios e devem representar fielmente a área que vai receber a adubação. Informações de como coletar e de como enviar as amostras você pode ver aqui.
(Com Assessoria Epagri)