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Comissão Técnica discute desafios da produção à venda de hortifrutis

Redação Sou Agro
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O setor de hortifrutis envolve dezenas de culturas, sistemas produtivos específicos, desafios logísticos e outras especificidades. Toda essa complexidade da cadeia entrou em debate na reunião da Comissão Técnica (CT) de Hortifruticultura do Sistema FAEP, na terça-feira (19), na sede do Sistema FAEP, em Curitiba. Na ocasião, problemas como a negociação com grandes redes varejistas e problemas logísticos e de embalagem estiveram na pauta.

Na abertura, o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette, destacou o papel que as CTs possuem na identificação de gargalos dos setores produtivos. “O produtor rural que sabe o que está acontecendo no nosso dia a dia, na base. Essa é uma das forças que temos em nossas mãos, a capilaridade. O Sistema FAEP está à disposição para atender aos 305 mil produtores rurais paranaenses”, enfatizou Meneguette.

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Para o presidente da CT de Hortifruticultura do Sistema FAEP, Marco Antonio Machado, o fórum de debate tem um papel histórico na cadeia produtiva. “Esse trabalho vem sendo conduzido há bastante tempo. Hoje em dia, com o governo que temos, a política que temos contra o agro, espaços como este se tornaram ainda mais importantes. No Sistema FAEP sabemos que temos respaldo, um escudo”, apontou Machado.

O vice-presidente institucional e administrativo da Associação Brasileira dos Supermercados (ABRAS), Márcio Milan, com experiência de 52 anos no varejo, trouxe um panorama da evolução histórica dos supermercados, além de apresentar dados atuais sobre o papel desses estabelecimentos na economia do país. “Temos que nos unir para procurar as oportunidades e encontrar solução aos problemas”, mencionou Milan.

Encontro reuniu produtores e representantes de diferentes elos da cadeia produtiva de hortifrutis

Para o presidente do Sindicato dos Atacadistas em Centrais de Abastecimento do Estado do Paraná (Sindaruc), Paulo Salesbram, que também atua na Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa-PR), o trabalho realizado no meio rural tem contribuído para o avanço do setor.

“A Ceasa aqui no Estado vem se destacando com uma melhoria contínua. Nas centrais de abastecimento paranaenses, hoje, os produtores rurais ganharam notoriedade, com métricas bem definidas para que seja respeitado”, salientou Salesbram.

Questões fitossanitárias

O chefe do Departamento de Defesa Agropecuária da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), Renato Young Blood, ministrou uma palestra sobre a ocorrência de deriva durante parte das aplicações de defensivos agrícolas. A Adapar tem feito um trabalho preventivo em relação ao assunto.

“No início, os produtores tinham resistência a receber os fiscais. Agora, essas ações preventivas têm promovido uma nova cultura em relação ao assunto e o resultado é uma receptividade muito maior dos nossos agentes nas propriedades”, compartilhou Blood.

(Com AEN/PR)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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