Vendaval causou estragos nas últimas horas no Noroeste do Rio Grande do Sul. Dados de estações meteorológicas mostraram rajadas de vento acima de 100 km/h. Intensas áreas de instabilidade atuaram na região entre o final da quarta-feira e o começo desta quinta com o avanço de uma frente fria e a atuação de uma área de baixa pressão.

A cidade de Palmeira das Missões foi a mais castigada pelo vendaval no Noroeste com vários estragos. O vendaval se abateu sobre o município entre 21h e 22h da quarta-feira e veio acompanhado de chuva.

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Microexplosão com vento destrutivo atinge cidade no Sul

De acordo com dados da estação meteorológica automática do Instituto Nacional de Meteorologia na localidade, o vento atingiu 102 km/h em Palmeira das Missões. Em Santa Rosa, também no Noroeste, o vento atingiu 75 km/h.

O vendaval em Palmeira das Missões causou estragos por toda a área urbana da cidade, conforme informações da Defesa Civil do município. Houve destelhamentos de casas e prédios, quedas de árvores e desabamentos de muros.

Equipes da Prefeitura Municipal, Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e RGE estão trabalhando para auxiliar os afetados pela tempestade severa. O vendaval deixou grande parte da cidade sem energia elétrica.

Segundo nota da Prefeitura de Palmeira das Missões, “após o temporal, a administração municipal, em conjunto com o Corpo de Bombeiros, está disponibilizando lonas para a população que teve suas casas danificadas.

As lonas podem ser retiradas diretamente na sede dos Bombeiros”. Devido à grande demanda de lona pelos moradores atingidos pelo vendaval, a Defesa Civil de Palmeira das Missões pediu o envio de mais material para a coordenaria regional em Frederico Westphalen e que chegam nesta quinta-feira.

Os temporais de vento foram mais intensos nas últimas horas no Noroeste do estado porque era a região com temperatura mais alta, com máximas que passaram dos 30ºC em vários municípios na tarde da quarta-feira. O risco de temporais isolados com vento menor, embora menor, segue nesta quinta.

(Com Metsul)

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(Redação Sou Agro/Sou Agro)