Criar ferramentas para evitar perdas no campo, provocadas pelo clima adverso, é um dos focos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.  Uma nova ferramenta será estudada pela Pasta: a implementação do “Seguro Paramétrico” no Estado. O assunto foi tema de uma reunião realizada, nesta sexta-feira (16/08), na sede da SAA, entre o secretário executivo Edson Fernandes, o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, e uma seguradora.

O diferencial da modalidade discutida é o fato dela contemplar uma região específica, ao invés de assegurar um único produtor rural, ou seja, quando houver um problema climático, todos os produtores rurais da localidade segurada serão beneficiados, em conformidade com tamanho da propriedade e área plantada.

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A averiguação dos parâmetros de enquadramento e verificação do tamanho dos prejuízos individuais dos produtores rurais é realizada por meio de tecnologia de ponta em monitoramento por satélite e equipes especializadas. As mais diversas culturas do agronegócio podem ser atendidas pelo seguro paramétrico, como cereais (trigo, arroz, milho etc.) e cana-de-açúcar, altamente afetados pelas chuvas, por exemplo.

Os danos econômicos causados por catástrofes climáticas superaram os US$291 bilhões em 2023, segundo estudo da Allianz Risk Barometer, realizado com 3.069 especialistas de 24 setores econômicos em 92 países. Deste valor, US$117 bilhões foram indenizados pelas seguradoras.

“O seguro rural é prioridade em nossas políticas públicas, estamos trabalhando para ampliar cada vez mais as áreas com cobertura no Estado. Vamos estudar esta modalidade com o objetivo de amparar e garantir a produtividade do produtor rural de São Paulo”, afirmou Edson Fernandes.

Também estiveram presentes o representante da HDI Seguros, Juan Carlos Cortez, além do secretário executivo do FEAP, Daniel Miranda.

(Com Agricultura/SP)

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(Redação Sou Agro/Sou Agro)