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Mercado brasileiro de carnes vegetais ultrapassa marca de R$ 1 bilhão

Redação Sou Agro
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Em 2023, o consumo de substitutos vegetais de carnes e frutos do mar atingiu novos patamares no Brasil, com as vendas no varejo alcançando R$1,1 bilhão, um aumento de 38% em relação ao ano anterior, segundo relatório anual da Euromonitor.

O volume de produtos vendidos (toneladas) também cresceu substancialmente, com um aumento de 22%. Já o mercado de leites vegetais apresentou um crescimento de 9,5%, com vendas totalizando R$673 milhões.

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Em 2022, os substitutos vegetais para carne e frutos do mar já haviam demonstrado um crescimento significativo de 42%, alcançando R$ 821 milhões em vendas. Os leites vegetais também cresceram 15%, atingindo R$ 612 milhões.

Voltando a 2021, o crescimento foi igualmente promissor, com um aumento de 30% nas vendas desses substitutos comparados a 2020. Nessa época, a Euromonitor já previa que o setor poderia ultrapassar os US$ 425,3 milhões em vendas até 2026 (aproximadamente R$ 2,2 bilhões na cotação atual) – e os dados mais recentes indicam que estamos no caminho certo para superar essas expectativas.

Recentemente, o The Good Food Institute (GFI) produziu uma série de relatórios – “State of The Industry Reports 2023” – sobre os cenários dos mercados globais de carne cultivada, de alimentos vegetais análogos e obtidos por fermentação.

Veja uma prévia desses cenários:

  • Proteínas alternativas estão ganhando atenção global – e consenso – como uma solução para os desafios climáticos e de segurança alimentar: o financiamento público global anunciado para proteínas alternativas em 2023 esteve no mesmo patamar dos recordes de 2022 e a COP 28 reconheceu, pela primeira vez, o setor de alimentos como foco estratégico das ações de mitigação e adaptação climática.
  • A ciência está progredindo com constância em direção à transformação da produção de proteínas: os avanços incluíram a redução das emissões dos processos de fermentação, usos inovadores de subprodutos agrícolas em carnes vegetais e reduções no custo dos meios de cultura celular para carne cultivada.
  • Instalações estão criando empregos de verdade: novas instalações de proteínas alternativas, reformadas, adaptadas e ampliadas, aumentaram os volumes de produtos, criaram empregos e agregaram valor às comunidades – apesar de ainda existirem desafios técnicos.
  • O crescimento das proteínas alternativas se deve, em parte, a novas alianças, parcerias e colaborações: associações industriais e parcerias público-privadas estão em ascensão, impulsionando todo o ecossistema.
  • Os consumidores querem proteínas vegetais deliciosas que não sejam caras, e as grandes empresas estão entendendo a mensagem: o interesse global crescente por alimentos mais sustentáveis, especialmente entre o mercado emergente da Geração Z, está impactando a forma como as empresas e varejistas de alimentos enxergam o futuro.

(Com Assessoria)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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