AGRONEGÓCIO
Empresas e piloto de aeronave respondem pela morte de um milhão de abelhas no Paraná
O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Paraíso do Norte, no Noroeste do estado, ajuizou ação civil pública por dano moral coletivo contra uma usina de cana-de-açúcar, uma empresa de aviação e um piloto de aeronave. A medida decorre de investigação do Núcleo Regional de Campo Mourão do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (Gaema) e aponta que os requeridos teriam sido responsáveis pela morte de aproximadamente um milhão de abelhas por conta da aplicação indevida de agrotóxicos pulverizados com aeronave.
As apurações do ilícito partiram de representação realizada em novembro de 2022 no aplicativo Pólen App, do MPPR, noticiando a intoxicação e consequente mortandade de abelhas da espécie Europa de 20 colmeias, provocada por uso indevido de agrotóxicos em área de cultivo de cana-de-açúcar na localidade da Curva do Jeep, no município de Paraíso do Norte. Relatórios da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Paraná e do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) comprovaram que a morte dos insetos decorreu da aplicação irregular de agrotóxicos.
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