Foto: Divulgação/UNIGUAÇU

Diabetes em gatos: descubra o que fazer e como tratar

Redação Sou Agro
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Foto: Divulgação/UNIGUAÇU

A Diabetes Mellitus Felina é uma condição metabólica crônica que afeta os gatos, resultando em níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia). Ela se assemelha à diabetes tipo 2 em humanos e é causada pela incapacidade do corpo do gato de produzir insulina suficiente ou de utilizar efetivamente a insulina que é produzida. A insulina é um hormônio crucial que regula o açúcar no sangue e permite que as células absorvam e usem a glicose para obter energia.

Causas

  1. Resistência à insulina: os gatos podem desenvolver resistência à insulina, o que significa que seus corpos não respondem adequadamente aos sinais da insulina;
  2. Disfunção das células beta: as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina, podem ser danificadas ou destruídas, resultando em uma produção insuficiente de insulina;
  3. Obesidade: Gatos obesos têm maior probabilidade de desenvolver diabetes, pois o excesso de gordura pode levar à resistência à insulina.

Sinais clínicos

  • Aumento da sede (polidipsia) e micção (poliúria): o gato pode beber mais água e urinar com mais frequência;
  • Apetite aumentado (polifagia) ou diminuído: alguns gatos podem perder o apetite, enquanto outros podem apresentar fome excessiva;
  • Perda de peso: apesar de comer mais, o gato pode perder peso gradualmente;
  • Fraqueza ou letargia: o animal pode demonstrar menos energia e disposição para brincar ou se movimentar;
  • Problemas de visão: catarata pode ocorrer em alguns casos não tratados.

Diagnóstico

O diagnóstico de diabetes felina é feito com base nos sintomas, exames clínicos e testes laboratoriais, incluindo medição dos níveis de glicose no sangue e, em alguns casos, exames adicionais para descartar outras condições.

Tratamento

Uma dieta específica pode ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue. Dietas ricas em proteínas e fibras e com baixo teor de carboidratos podem ser recomendadas. Testes regulares de glicose e visitas ao médico veterinário são essenciais para monitorar a resposta ao tratamento e ajustar a terapia conforme necessário.

Complicações

Se não tratada, a diabetes felina pode levar a complicações graves, como cetoacidose diabética (uma condição potencialmente fatal caracterizada por altos níveis de cetonas no sangue) e problemas de saúde a longo prazo, como danos nos rins, nos olhos e no sistema nervoso.

Prevenção

Embora a diabetes felina não possa ser completamente prevenida, manter um peso saudável por meio de dieta equilibrada e exercício regular pode reduzir o risco. Visitas regulares ao médico veterinário para exames de saúde são fundamentais para detectar precocemente quaisquer problemas de saúde.

Se você suspeitar que seu gato possa estar apresentando sintomas de diabetes, é crucial buscar orientação veterinária para iniciar o tratamento adequado e ajudar a gerenciar a condição do seu animal de estimação. Contate-nos pelo fone (45) 3565-3037.

(Por Faculdade UNIGUAÇU)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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