Foto: Guia SMI

Pescador morre após ataque de abelhas no Lago de Itaipu

Débora Damasceno
Débora Damasceno
Foto: Guia SMI

Uma tragédia terminou com a morte de um pescador em Santa Terezinha de Itaipu, Oeste do Paraná. As informações do Corpo de Bombeiros são de que três pessoas estavam em um barco de pesca quando foram atacadas pelas abelhas e para se defender, eles teriam se jogado na água.

Dois homens foram resgatados com vida, mas o terceiro, morreu ainda no local. O trio foi encontrado por outro barco de pesca que passava pelo local e prestou socorro acionando o Corpo de Bombeiros.

O dois sobreviventes foram levados ao Pronto Atendimento com mais de 50 ferroadas. O IML fez a retirada do corpo e a Polícia Militar também esteve no local para auxiliar na ocorrência.

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O Corpo de Bombeiros informou que já foram registrados três ataques de abelhas só na última semana em Santa Terezinha de Itaipu.

Abelhas: aumenta migração para área urbana

Já falamos aqui no Sou Agro, sobre o aumento de abelhas na área urbana, mesmo que o ataque dessa tragédia tenha sido no rio, é importante ficar bem atento a chegada dos enxames. Marcio Ribeiro é coordenador da Defesa Civil em Cascavel, também no Oeste e conta sobre o motivo que faz com que as abelhas migrem para cidade: “As abelhas procuram espaço para se sentirem seguras e protegidas e também se alimentar. A área urbana de Cascavel, por exemplo, é muito arborizada, com muitas flores e árvores frutíferas e isso é uma atração para os insetos em razão de que o campo está passando por muitas modificações, por isso esse deslocamento. ”

Geralmente as abelhas chegam ao local em um grupo grande e se instalam em locais onde acreditam que há segurança para permanecer, beirais de casas são os locais mais escolhidos pelos insetos, mas quando isso acontece é importante que os moradores tomem alguns cuidados: “Quando a pessoa receber a visita de um enxame, é preciso manter distância, isolar a área, prender animais, fechar a porta, não tentar tirar essas abelhas e não tentar jogar veneno, água ou fogo para não irritá-las”, explica Marcio Ribeiro.

(Com Guia São Miguel)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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