SP cria comitê de combate à praga que afeta plantações de laranja
Redação Sou Agro
O Governo de São Paulo oficializou nesta sexta-feira (24) a criação do Comitê Estadual de Combate ao Greening, praga que afeta os pomares de laranja no estado. O grupo reúne cinco secretarias da gestão estadual, além de produtores e representantes do setor da citricultura. O objetivo é discutir e coordenar as ações de combate à doença.
Causado por uma bactéria e disseminado por um inseto, o greening não tem cura: uma vez que a planta é contaminada, não é mais possível eliminar a bactéria, que pode se alastrar pelo pomar por meio do inseto transmissor.
Oficializado por meio de decreto assinado pelo governador Tarcísio de Freitas, o comitê de combate ao greening deverá propor políticas públicas, diretrizes, critérios e procedimentos para o controle da doença.
“O Comitê Estadual de Combate ao Greening foi criado para que a gente possa trabalhar de forma unida. Assim, simplificamos as ações e agimos em conjunto para combater esse problema que pode afetar de maneira muito séria a nossa economia e o agronegócio paulista”, afirma o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai.
O colegiado será composto por representantes das secretarias de Agricultura e Abastecimento; de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística; da Casa Civil; da Fazenda e Planejamento; e de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Entre as atribuições do comitê, está a articulação entre o poder público e representantes das cadeias produtivas, visando disseminar práticas, tecnologias e ações de controle e prevenção da praga.
“Todas essas ações visam estabelecer uma situação de controle e combate contínuo contra a ameaça do greening, uma praga que representa uma séria ameaça para a citricultura. Essa abordagem é fundamentada na expertise e cooperação das Câmaras Setoriais e Temáticas”, conforme destaca José Carlos de Faria Jr., Coordenador das Câmaras Setoriais e Temáticas da Agricultura.
O controle do greening é de extrema importância para o agronegócio de São Paulo, que é o maior produtor de laranjas do país. Segundo a Fundecitrus, a citricultura paulista exporta U$ 2 bilhões por ano. São cerca de 9,6 mil propriedades que geram 200 mil empregos no estado.
De acordo com o Fundo de Defesa da Citricultura, o Fundecitrus, o greening está presente em todas as regiões citrícolas paulistas e em pomares de Minas Gerais e Paraná, além de países da América do Sul e Estados Unidos.
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O Governo de São Paulo oficializou nesta sexta-feira (24) a criação do Comitê Estadual de Combate ao Greening, praga que afeta os pomares de laranja no estado. O grupo reúne cinco secretarias da gestão estadual, além de produtores e representantes do setor da citricultura. O objetivo é discutir e coordenar as ações de combate à doença.
Causado por uma bactéria e disseminado por um inseto, o greening não tem cura: uma vez que a planta é contaminada, não é mais possível eliminar a bactéria, que pode se alastrar pelo pomar por meio do inseto transmissor.
Oficializado por meio de decreto assinado pelo governador Tarcísio de Freitas, o comitê de combate ao greening deverá propor políticas públicas, diretrizes, critérios e procedimentos para o controle da doença.
“O Comitê Estadual de Combate ao Greening foi criado para que a gente possa trabalhar de forma unida. Assim, simplificamos as ações e agimos em conjunto para combater esse problema que pode afetar de maneira muito séria a nossa economia e o agronegócio paulista”, afirma o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai.
O colegiado será composto por representantes das secretarias de Agricultura e Abastecimento; de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística; da Casa Civil; da Fazenda e Planejamento; e de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Entre as atribuições do comitê, está a articulação entre o poder público e representantes das cadeias produtivas, visando disseminar práticas, tecnologias e ações de controle e prevenção da praga.
“Todas essas ações visam estabelecer uma situação de controle e combate contínuo contra a ameaça do greening, uma praga que representa uma séria ameaça para a citricultura. Essa abordagem é fundamentada na expertise e cooperação das Câmaras Setoriais e Temáticas”, conforme destaca José Carlos de Faria Jr., Coordenador das Câmaras Setoriais e Temáticas da Agricultura.
O controle do greening é de extrema importância para o agronegócio de São Paulo, que é o maior produtor de laranjas do país. Segundo a Fundecitrus, a citricultura paulista exporta U$ 2 bilhões por ano. São cerca de 9,6 mil propriedades que geram 200 mil empregos no estado.
De acordo com o Fundo de Defesa da Citricultura, o Fundecitrus, o greening está presente em todas as regiões citrícolas paulistas e em pomares de Minas Gerais e Paraná, além de países da América do Sul e Estados Unidos.