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“Governo Federal colocou quatro milhões de estudantes contra o agronegócio”, afirma Sociedade Rural do Oeste do PR
Mais uma instituição se manifestou sobre a demonização do agronegócio explícita na prova do Enem deste domingo. Desta vez, foi a Sociedade Rural do Oeste do Paraná, que considerou que, desta forma, o Governo Federal colocou quatro milhões de estudantes contra o agronegócio.
Por conta das acusações errôneas ao agro feitas na prova, a Associação Brasileira do Agronegócio pediu a anulação de três perguntas. Diversas instituições já se mobilizaram, criticando o conteúdo. Confira a nota da Sociedade Rural do Oeste do Paraná, na íntegra:
“Ainda ecoa de maneira negativa a postura do governo federal, por intermédio do Ministério da Educação, sobre questões da prova do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) colocando o agronegócio como vilão.
Para o presidente da SRO (Sociedade Rural do Oeste do Paraná), Devair Bortolato, o Peninha, essa posição do Governo Lula, colocando a sociedade contra a agronegócio, é típico do sistema comunista. “Eles espalham a mentira, a discórdia, exploram os leigos no assunto e fazer a sociedade virar uma contra a outra”, descreve, recorrendo Josef Stalin, Benito Mussolini e Karl Max, que adotavam como discurso a “disseminação da dircórdia” para dominar o estado.
Sobre a questão 70 do ENEM, associando o desmatamento ao plantio de soja na Amazônia, o presidente da SRO classifica de mentiroso o termo especuladores. “O que existe é um procedimento normal e amparado pela legislação, para aquisição de terras e sempre respeitando o percentual de preservação ambiental”.
Para Peninha, o governo federal chegou ao cúmulo de colocar 4 milhões de estudantes contra o agronegócio. “De maneira maldosa, querem multiplicar essas informações maldosas para milhões de pessoas, criando um movimento contrário ao capitalismo”.
É preciso dar um basta nos abusos cometidos pelo atual governo, na visão do líder ruralista. “O Ministério da Educação precisa se retratar e a bancada ruralista precisa ficar em cima disso. Não vamos mais aceitar este tipo de situação e barbaridade contra o agro que tanto faz pelo Brasil”.