Paraná realizou 1,1 mil ações de fiscalização contra gripe aviária
O Paraná realizou mais de 1,1 mil ações de fiscalização para controle da influenza aviaria (H5N1) no Litoral do Estado. Os dados foram apresentados na manhã desta segunda-feira (23), em Curitiba, durante reunião da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), por meio da Gerência de Saúde Animal (GSA), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, e de representantes do Ministério da Agricultura e do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar).
A exposição teve o objetivo de mostrar a atuação da Adapar em conjunto com o setor agropecuário no combate à doença. O vírus é altamente contagioso e afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres e, ocasionalmente, pode afetar mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, bem como o homem.
Conforme informações da GSA, o Brasil já registrou neste atual trimestre (agosto – outubro) 667 focos da influenza aviária, dos quais 12 concentrados no Paraná, em aves silvestres. As ocorrências foram registradas no Litoral paranaense, onde se concentraram os trabalhos de análise e prevenção de contaminações maiores. A operação contou também com apoio dos municípios envolvidos e demais entidades públicas.
“Foi realizada uma força-tarefa com mais de 40 servidores para atuação na mitigação dos focos de Influenza. Os trabalhos e atendimentos foram feitos independentemente do dia, inclusive em feriado e fins de semanas. Todos os horários tiveram atuação para controle e prevenção do vírus” afimou Rafael Gonçalves Dias, gerente de Saúde Animal (GSA).
“O foco dos trabalhos foram regiões mais atingidas, como foi o caso do Litoral. Porém a vigilância continua para acompanhamento e estamos preparados para todos os cenários possíveis” reforça Rafael.
“É um trabalho que tem ótimo resultado”, afirma o diretor-presidente da Adapar, Otamir César Martins. “A vigilância continua, com o reforço destes trabalhos em conjunto para termos um caminho a seguir neste controle”, destaca.
Ainda segundo o presidente, o trabalho foi necessário para obter o menor impacto possível nas produções do setor avícola. “Isso demonstra o valor do Paraná. A união com o setor privado e apoio do Estado para trilhar caminhos em conjuntos” finaliza Martins.
(Com AEN)