Foto: Hemocentro Veterinário Regional de Cascavel

Doação de sangue pet: Hemocentro veterinário chega a Cascavel e convoca voluntários

Redação Sou Agro
Redação Sou Agro
Foto: Hemocentro Veterinário Regional de Cascavel

 

Salvar uma vida é o ato mais heroico que podemos realizar. A melhor parte disso é que existem várias possibilidades de contribuir para esse feito, e o primeiro passo é ter empatia e compaixão. E foram esses sentimentos que fizeram a médica veterinária Maria Eduarda Scapini tomar uma decisão que impactou diversas vidas: a de transformar o Bento e o Romeu, seus gatos, em doadores de sangue. 

Mas, nem sempre essa decisão esteve disponível. Ela mora em Cascavel, no Paraná. A cidade, até pouco tempo não tinha infraestrutura para receber doações espontâneas de animais. A coleta e transfusão eram realizadas pelas clínicas veterinárias, sem a possibilidade de preparar o sangue de forma que o tratamento fosse mais eficiente. 

Foi pensando nisso e observando a preocupação dos tutores que surgiu o Hemocentro Veterinário Regional de Cascavel. “Vimos que cada dia mais os tutores estavam preocupados, procuravam por exames hematológicos e precisando de transfusões de sangue para seus animais. Só que esse processo era difícil, nem sempre tinham acesso rápido ao sangue”, conta Monique Mazutti, gestora comercial do primeiro e único banco de sangue veterinário da cidade.

Com o surgimento do Hemocentro, as transfusões ficaram mais acessíveis e seguras. “Antes, os veterinários entravam em contato com possíveis doadores para conseguir o sangue e, depois, faziam a transfusão total de todo o material. Agora, eles entram em contato conosco e, aqui, nós selecionamos a bolsa de sangue com o hemocomponente mais indicado para o caso do animal”, explica. 

De acordo com a gestora, os hemocomponentes disponíveis no Hemocentro são: o sangue total – concentrado em hemácias -, o concentrado em plaquetas, o plasma fresco refrigerado e o plasma rico em plaquetas. 

Para fazer o bem 

O Bento e o Romeu são doadores frequentes. Maria Eduarda, tutora dos dois gatos, afirma que eles já fizeram doações mais de 10 vezes. “A maioria delas foram para ajudar gatos que estavam em busca de transfusão de sangue, mas também já realizamos doações espontâneas. Não sabemos o que pode acontecer no futuro, por isso, faço agora o que gostaria que fizessem por mim”, diz. 

 

Arquivo pessoal
Romeu e Bento são “doadores de carteirinha” Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

A doação de sangue animal é segura e completamente indolor. A veterinária e tutora dos gatos conta que a experiência foi muito tranquila para o Bento e o Romeu. “Eles não tiveram nenhum problema nem para tirar o sangue e nem depois, quando fomos para casa, sem nenhum efeito colateral”, aponta. 

Para que seu pet possa ser um doador é preciso seguir alguns critérios: os cães precisam ser saudáveis e ter acima de 25 kg, além de idades entre 1 e 8 anos; já para o gatos, o peso mínimo é de 4 kg, também sendo necessário estar saudável e ter entre 1 e 8 anos. O procedimento de doação é voluntário, sem custos. 

 

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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