O vento chegou a 180 km/h e deixou rastro de destruição. Foto: Secom
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Após tornado Cascavel decreta situação de emergência

O vento chegou a 180 km/h e deixou rastro de destruição. Foto: Secom
Redação Sou Agro
Redação Sou Agro

 

 

O rastro de destruição, no dia seguinte ao tornado, ficou ainda mais  visível. A força do vento surpreendeu. A velocidade chegou a 180 km/h, destruiu casas, carros, derrubou barracões, muros, tombou um caminhão do Exército, provocou a queda de mais de 500 árvores. Moradias ficaram completamente destelhadas e escolas tiveram as atividades interrompidas  por causa do dano. Este é um pequeno resumo do caos provocado pelo tornado que atingiu Cascavel, no Oeste do Paraná, na manhã de ontem (04).

Nesta quinta-feira, o prefeito Leonaldo Paranhos, assinou o documento decretando a situação de emergência do Município. A ação possibilita o saque do FGTS à pessoa física e acesso a linhas de crédito com juros subsidiados às pessoas jurídicas. O objetivo é facilitar as condições de reconstrução às vítimas do temporal.

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Tornado percorreu 17 km, segundo especialistas. Foto: Reprodução

Foram realizados 200 atendimentos emergenciais, distribuídos 27 mil metros de lona às famílias e 340 atendimentos residenciais. “Apesar da grande destruição não tivemos nenhuma morte e apenas uma pessoa ferida, mas sem gravidade, um livramento”, considerou o prefeito.

PARANÁ

Além de Cascavel, outras cidades foram também atingidas pelo temporal. Os municípios com maior número de residências que sofreram estragos foram São Jorge do Oeste (400), Mangueirinha (200), ambas na região Oeste, Pinhão (135), na região Sul, e Paula Freitas (130), no Centro-Sul do Estado. Ao todo, de acordo com a Defesa Civil, 3.801 pessoas de 13 municípios foram afetadas pelos temporais, e 24 delas estão abrigadas em casas de parentes ou amigos.

Na quarta-feira, quando aconteceram os maiores estragos, a cidade com maior acumulado de chuvas em 24 horas foi União da Vitória, na região Sul, com 116,4 mm. Na sequência estão Lapa (85,2 mm), na Região Metropolitana de Curitiba, Morretes (73,6 mm), no Litoral, Pato Branco (71,4 mm), no Sudoeste, Curitiba (70,2 mm) e Francisco Beltrão (70 mm), no Sudoeste.

(Redação Sou Agro/Sou Agro)