Ovelha fica pendurada em fiação elétrica após ciclone no Rio Grande do Sul
Uma ovelha ficou pendurada em uma fiação elétrica com a passagem do ciclone no Rio Grande do Sul. Ela apareceu depois que o nível da água diminuiu. Foi em Muçum, na Região Central do estado.
O vídeo circulou em um grupo de bombeiros voluntários, que confirmou que as imagens são atuais e que ocorreu na cidade. A imagem indica que o animal estava pendurado na Avenida Fernando Ferrari, que ficou submersa após a chuva. No momento das imagens, o animal já estava morto.
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Muçum é a cidade com o maior número de vítimas após a passagem do ciclone no RS. Foram 15 mortes na cidade, confirmadas na terça-feira (5) pelo governador do estado, Eduardo Leite. Mais de 85% da cidade de Muçum foi atingida pelas águas. Em razão do nível do rio que abrange a região, moradores precisaram ser resgatados em cima de telhados e forros das casas. O nível da água atingiu o centro da cidade, alagando residências, escolas, estabelecimentos comerciais e hospitais.
Por questões de segurança, a energia elétrica do município foi cortada. De acordo com a prefeitura, também não há sinal de telefone. O município possui quatro acessos por estradas e todos estão interditados.
O número de mortes causadas pela passagem do ciclone extratropical chega a 27 no Rio Grande do Sul. A informação foi confirmada nesta manhã de quarta-feira (06) pela Defesa Civil do estado. No agro, propriedades inteiras foram tomadas pela água, levando animais e destruindo máquinarios e equipamentos.
Com isso, essa passa a ser a maior tragédia natural do Rio Grande do Sul, superando o ciclone de junho, quando 16 pessoas morreram: “Não tem sido um ano fácil para o Rio Grande do Sul. Mas nosso povo é resiliente e forte, e nós vamos estar unidos para superar essa adversidade, com toda a estrutura, com os servidores públicos, os militares, civis, voluntários, ações, prefeituras, sociedade civil engajada. Cada vida perdida não pode ser reposta, a gente lamenta cada uma delas. Vamos dar todo suporte para essas famílias”, afirmou o governador Eduardo Leite.
Com agências