Foto: Bpfron

Mais uma vez: quase 500 garrafas de vinho são apreendidas no PR

Débora Damasceno
Débora Damasceno
Foto: Bpfron

Policiais militares do BPFRON – Batalhão de Polícia de Fronteira em patrulhamento pela cidade de Santo Antônio do Sudoeste-PR, abordaram dois motoristas, um de 19 anos e outro de 26 anos. Em fiscalização as equipes constataram que os dois carros estavam carregados com várias caixas com garrafas de vinho de origem Argentina sem os trâmites aduaneiros.

Um dos autómóveis tinha 53 e o outro 27 caixas, totalizando 452 garrafas da bebida. Os veículos carregados foram apreendidos e entregues na Receita Federal para demais providências.

 

PREOCUPAÇÃO COM CONTRABANDO DE VINHO

Polícia Rodoviária Federal já demonstrou preocupação com esse aumento das apreensões de vinhos com entrada irregular no Brasil. É que segundo a PRF o perfil de quem traz o vinho ilegalmente tem mudado nos últimos anos. Se no início das apreensões era mais comum o “pequeno contrabandista”, pessoas transportando pequenas cargas, agora o crime organizado é o dono o comércio do vinho ilegal. A utilização de veículos roubados, clones, batedores e olheiros são alguns dos artifícios praticados pelos contrabandistas e quadrilhas.

As quadrilhas do tráfico de drogas estão diversificando o leque de crimes com o comércio ilegal de vinho, uma forma de investimento criminoso para capitalizar as organizações. É o que aponta um levantamento realizado pelos setores operacionais da PRF no Paraná. “Não é o pequeno muambeiro que vai ali comprar um pouco de vinho e trazer, são quadrilhas altamente organizadas“, comenta um policial rodoviário federal que atua em operações contra esse tipo de crime.

Para quem compra os vinhos ilegais, a impressão que se tem é a de que apenas está burlando as leis fiscais e não pagando imposto, e assim tendo a vantagem de comprar o vinho por preços mais acessíveis. Entretanto, quem compra o vinho que entra ilegalmente  pode estar contribuindo diretamente para a manutenção da saúde financeira de quadrilhas do crime organizado.

(Com PRF e BPFRON)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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