Empresas de defensivos terão que dispor unidade para coleta de embalagens 

Fernanda Toigo

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Foto: Emater

A partir de intervenção do Ministério Público do Paraná – por meio do núcleo de Campo Mourão do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (Gaema) –, empresas que comercializam agrotóxicos colocarão à disposição dos agricultores da região uma unidade volante para coleta de embalagens desses produtos. A unidade recolherá as embalagens – obrigação determinada pela legislação em vigor – em Goioerê, no Paraná.

A solução decorre de procedimento administrativo instaurado pela unidade especializada do MPPR para averiguar a instalação de barracões que armazenam agrotóxicos na área urbana dos 32 municípios de abrangência do núcleo regional do Gaema. 

O órgão promoveu ações de fiscalização – com participação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), do Instituto Água e Terra e da Vigilância Sanitária Estadual – e reuniões com agricultores da região. 

Os produtores rurais relataram dificuldades para o cumprimento das normas sobre a devolução de embalagens vazias e sobras de agrotóxicos, uma vez que o ponto de coleta mais próximo localiza-se no município de Quarto Centenário – além disso, o agendamento para recebimento das embalagens apresentava grande demora.

Após requisição do MPPR, motivada pela demanda dos agricultores, empresas filiadas à Associação Goioerense dos Revendedores de Agrotóxicos resolveram implantar a unidade volante, que recolherá semestralmente as embalagens vazias ou com restos de agrotóxicos, bem como os produtos vencidos.

MATA ATLÂNTICA EM PÉ

Nesta segunda-feira (18) teve início mais uma edição da Operação Mata Atlântica em Pé, que busca combater o desmatamento e recuperar áreas degradadas do bioma no país. As ações de fiscalização ocorrem simultaneamente em 17 estados da Federação que possuem cobertura do ecossistema e é coordenada nacionalmente pelo Ministério Público do Paraná. As vistorias prosseguem até 29 de setembro, quando serão contabilizadas as áreas desmatadas e as infrações identificadas.

(COM MINISTÉRIO PÚBLICO)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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