Tristeza: C.Vale lamenta morte da última vítima da explosão que ainda estava internada
A cooperativa C.Vale divulgou na manhã desta sexta-feira (10) uma atualização lamentando a morte da última vítima da explosão que ocorreu no fim de julho.
“A funcionária da Employer Francisca dos Santos, de 33 anos, faleceu, nesta sexta-feira, no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba. Ela era a única pessoa ainda internada em decorrência da explosão na unidade de grãos da C.Vale, em Palotina, no dia 26 de julho. Francisca é a décima vítima fatal do acidente. A família está definindo o local do sepultamento já que ela era natural do Piauí”, informa a direção.
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“O nosso luto e acolhimento às famílias afetadas permanece por tempo indeterminado. Essa explosão pegou em cheio o coração da C.Vale”, disse Alfredo Lang, presidente da C.Vale, em recente entrevista ao Portal Sou Agro.
VÍTIMAS:
Haitianos
Wicken Celestin, 55 anos
Eugenio Meteleus, 52 anos
Reginald Gefrard, de 30 anos
Louis Michelet, de 41 anos
Jean Michee Joseph, de 29 anos
Jean Ronald Calix, de 27 anos
Donald St Cyr, de 24 anos
Alfred Lesperance, 44
Brasileiros
Saulo da Rocha Batista, 53 anos
Francisca dos Santos, de 33 anos
Sobre a explosão
Uma gravação de dentro da cooperativa divulgada pela Polícia Civil mostra o exato momento da explosão registrada no dia 26 de julho. O estrondo deixou moradores de Palotina, na Região Oeste do Paraná, assustados. E o acidente desolou a cidade. Foram seis dias de trabalho intenso no local por parte do Corpo de Bombeiros, já que oito vítimas foram encontradas no dia da explosão e um último funcionário ficou sob os escombros.
A Polícia Civil investiga o caso e a cooperativa trabalha para se reerguer do trágico acidente. O delegado Rodrigo Baptista concedeu entrevista dando detalhes sobre o processo. Até agora o gerente de segurança e medicina do trabalho da C.vale e o chefe da Defesa Civil de Palotina foram ouvidos, eles foram os primeiros a chegar no local depois do acidente.
“A polícia civil iniciou a investigação. Testemunhas e vítimas serão ouvidas para entender o que elas faziam lá e identificar o que aconteceu antes e durantea explosão. A empresa nos apresentou toda a documentação pertinente, inclusive os alvarás dos bombeiros e tudo está dentro das normas”, ressaltou.
“Nós temos já uma uma linha de investigação principalmente nesse sentido da qualificação e treinamento desses funcionários porque a gente sabe que é um um um trabalho que tem o risco e com isso normas tem que ser cumpridas. Nosso trabalho é buscar identificar se houve ou não a falha mecânica e se há responsabilização de alguém ou não”, disse o delegado.
Com informações da C.Vale