As cotações dos ovos comerciais recuaram na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea na última semana, registrando ligeiras quedas em algumas delas, e baixas mais intensas em outras.

Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, apesar das recentes desvalorizações, a liquidez do produto vem se mantendo pela realização de promoções, uma vez que a oferta no mercado também está alta.

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E é justamente essa disponibilidade elevada que tem pressionado as cotações da proteína – entre 6 e 13 de julho, os preços caíram pela quarta semana consecutiva.

RECORDE DE EXPORTAÇÃO

Em contrapartirda, as exportações brasileiras de ovos férteis destinados à produção de pintos de corte o total acumulado em apenas cinco meses – 176,752 milhões de unidades – já se iguala ao exportado nos 12 meses de 2019 (ano pré-pandemia), além de corresponder a 82% do total exportado em 2018 – 215,202 milhões de unidades, até agora recorde anual na exportação de ovos férteis.

As exportações mantiveram a mesma estabilidade observada em janeiro, fevereiro e abril, período em que a média mensal ficou próxima dos 33,5 milhões de unidades mensais. Mais exatamente, fecharam o quinto mês do ano com um total de 33,273 milhões de unidades, volume que representou pequena queda em relação ao mês anterior, mas que significou aumento de quase 150% sobre maio do ano passado.

É verdade, neste caso, que a exportação de maio de 2022 correspondeu ao menor volume dos últimos 24 meses. Mas a parte mais significativa do índice atual é decorrência de um significativo aumento de participação no mercado internacional observado desde janeiro deste ano. Tanto que o volume até aqui exportado se encontra 114% acima do registrado nos mesmos cinco meses de 2022.

(Com Cepea/Esalq)

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(Débora Damasceno/Sou Agro)