Foto: Envato/ Sou Agro

Oferta de mandioca permanece baixa, aumentando disputa pela matéria-prima

Débora Damasceno
Débora Damasceno
Foto: Envato/ Sou Agro

Mostramos aqui no Sou Agro que as indústrias de fécula e de farinha de mandioca têm enfrentado dificuldades em manter o volume de esmagamento, buscando mandioca em regiões mais distantes e intensificando a disputa pela matéria-prima e pouca coisa mudou nas últimas semanas.

A disponibilidade de raiz em lavouras de segundo ciclo continua baixa em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. No caso das lavouras mais novas (com até 12 meses), a oferta e a comercialização registram pouco avanço.

Além disso, as atividades relacionadas ao plantio seguem como prioridade para a maior parte dos agricultores. Enquanto a oferta diminui, a demanda industrial tem crescido, especialmente por parte de farinheiras paulistas e paranaenses.

Nesse cenário, a oferta de raiz continuou abaixo da demanda industrial, elevando a disputa pela matéria-prima em regiões de maior concentração de fecularias e mantendo firmes os valores de comercialização.

PRODUÇÃO DE MANDIOCA NO PARANÁ

Mesmo com a alta demanda, a produção de mandioca no Paraná deve ter ótimos resultados nesta safra. A produção de mandioca paranaense na safra 2022/23 deve ter aumento de 15%, alcançando 3,1 milhões de toneladas. A estimativa faz parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária.

Além da produção, a área plantada foi ampliada em 11%, passando de 123 mil hectares para 136 mil hectares. No período 2021/22, a produção paranaense de mandioca tinha sido de 2,7 milhões de toneladas, uma queda de 10% em relação ao ciclo anterior. As condições climáticas têm sido favoráveis ao trabalho de colheita. No campo, os produtores já retiraram a mandioca de 30% da área e obtiveram 964 mil toneladas, o que representa produtividade média de 24,9 mil quilos por hectare.

(Com Cepea)

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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