Aumento da demanda valoriza mercado de suínos
Os valores pagos pelos suínos vivos posto na indústria e os da carne negociada no atacado estão subindo nesta segunda quinzena de junho em todas as praças acompanhadas pelo Cepea, movimento atípico para este período.
Segundo pesquisadores consultados pelo Cepea, essa reação é resultado do aquecimento da demanda. Ressalta-se que, sazonalmente, estações mais frias tendem a elevar o consumo de proteínas consideradas mais energéticas, como é o caso da suinícola. Além disso, eventos festivos típicos do mês de junho também reforçam a demanda pela carne.
O Paraná é o segundo maior produtor de suínos do Brasil, lembrando que o Oeste do estado tem grande contribuição nisso, afinal, Toledo, conhecida como cidade do porco está no topo do ranking quando se fala em rebanho suíno paranaense.
Falando em abate dos suínos, o segundo trimestre de 2022 foi marcado por um recorde histórico, com 14,07 milhões de cabeças abatidas, o maior número desde o início da série histórica, em 1997. O resultado vem da Estatística da Produção Pecuária, divulgados nesta terça-feira (06/09) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Claro que o Paraná manteve a segunda posição deste ranking ficando atrás apenas de Santa Catarina. Segundo os dados, o abate de suínos teve altas em 19 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa.
OESTE DO PARANÁ É DESTAQUE EM REBANHO DE SUÍNOS
Toledo está no topo do ranking em rebanho de suínos segundo resultados da última Pesquisa da Pecuária Municipal divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O rebanho de suínos cresceu 3,2% em 2021, chegando a 42,5 milhões de animais, recorde da série histórica. Metade desse rebanho está na Região Sul. O município com o maior rebanho foi, mais uma vez, Toledo (PR), com 869,2 mil cabeças.
(Com Cepea)