PECUÁRIA

Suplementação pode evitar morte de animais no inverno

Suplementação pode evitar morte de animais no inverno
Emanuely
Emanuely

Mostramos aqui no Sou Agro que milhares de animais morreram de frio no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Foram mais de 1.070 cabeças de gado que tiveram hipotermia em fazendas nos dois estados em dois dias.

E diante disso, surge uma preocupação com os cuidados necessários que precisam ser tomados com o rebanho nessa época do ano. “Aqui na nossa região de Cascavel não temos tanto esse problema porque os animais já estão acostumados com o frio mas mesmo assim é importante que o produtor faça uma suplementação dos animais, com sal proteinado ou com milho. Aumentar o metabolismo dos animais através de mais energia. Aqui na região também temos muitos animais de região europeia que estão acostumados com o frio e são menos suscetíveis ao frio.” afirmou o Agricultor e pecuarista, Agassiz Linhares.

ALERTA AOS PRODUTORES

A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal – IAGRO, emitiu um comunicado de alerta aos produtores:

“Devido às baixas temperaturas que têm afetado o Estado de Mato Grosso do Sul nos últimos dias, é fundamental que os produtores fiquem atentos a possíveis mortalidades em sua propriedade, decorrentes da hipotermia. Propriedades com ocorrência de mortalidade, acima dos parâmetros esperados, devem procurar a Iagro mais próxima para reportar esta situação. É de extrema importância que a Iagro realize a inspeção veterinária dessas ocorrências; Caso não seja possível, será necessário um laudo veterinário particular. O produtor deve informar a mortalidade imediatamente à IAGRO e realizar a baixa do seu estoque. Em caso de dúvidas ou necessidade de orientação adicional, entre em contato conosco através do WhatsApp: 67 999619205 ou pelo e-mail: notifica@iagro.ms.gov.br. Contamos com a colaboração de todos para monitorar e controlar essa situação, visando a preservação da saúde e bem-estar dos animais em nosso Estado”, disse a nota.

RELEMBRE OS CASOS

Os casos foram registrados em Nhecolândia, umas das 11 microrregiões do bioma e Rio Verde de Mato Grosso e também em Corumbá, Mato Grosso do Sul. O prejuízo estimado passa de R$ 3 milhões.

(Emanuely/Sou Agro)