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Energia solar fotovoltaica ultrapassa 30 GW de potência instalada no Brasil
O Brasil alcançou, no final de maio, a marca de 30,4 gigawatts (GW) de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica. São mais de 1,9 milhões de sistemas conectados à rede e as perspectivas são de mais crescimento, já que este é um dos países mais privilegiados do mundo quando o assunto é incidência de luz solar. Desde o ano passado, essa fonte de energia tem acumulado números significativos.
A atualização dos dados é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). De acordo com o mapeamento da associação, a tecnologia que transforma a luz solar em energia elétrica está presente em 5.527 municípios brasileiros, sendo que São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná lideram a lista de estados com mais capacidade de geração solar.
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A geração distribuída continua sendo a modalidade mais consumida e representa 21 GW do total da solar fotovoltaica – tendo crescido 110% em um ano. O que significa que só as pequenas instalações em residências, comércios e propriedades rurais, por exemplo, já produzem, juntas, mais energia do que a famosa usina de Itaipu, que conta com capacidade de 14 GW, atualmente.
Thomas Knoch, CEO da Solar Vale, afirma que essa é uma tendência que já vinha se desenhando há algum tempo, dada a iminência do maior incentivo às fontes limpas e renováveis, e que deve permanecer em expansão.
“A energia solar é a que mais cresce no mundo, impulsionada pela urgência pela transição energética para as fontes renováveis e pelo seu potencial social que vai ser cada vez mais explorado pelos governos. Além, é claro, do impacto positivo que gera na economia de várias maneiras, seja na geração de empregos, na própria economia na conta de luz, e cada vez mais como um modelo de investimento um diferencial de mercado”, comenta o empresário.
Desde o início do ano, a energia solar fotovoltaica cresceu cerca de 20%, conforme os dados da associação que mapeia o setor no Brasil. Também em 2023, ultrapassou a fonte eólica e se tornou a segunda mais representativa da matriz elétrica brasileira. O governo brasileiro, a exemplo de outros países, têm investido cada vez mais nas fontes renováveis e na diversificação das fontes.
(Com agência)