Foto: Envato

“Caso em ave de fundo quintal não gera alteração no status do Brasil”, diz ABPA sobre gripe aviária

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta terça-feira (27) a detecção do vírus da gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP – H1N5) em uma criação de subsistência, ou seja, uma criação de aves domésticas onde havia pato, ganso, marreco e galinha.

A confirmação gerou manifestação da Associação Brasileira de Proteína Animal que diz o seguinte: “Com relação ao registro de Influenza Aviária em ave de fundo de quintal no Espírito Santo, a ABPA ressalta a transparência e a manutenção do trabalho excelência no monitoramento da enfermidade realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e pelas secretarias de Agricultura dos Estados.

A ABPA lembra que, como situação de fundo de quintal, o foco identificado não gera qualquer alteração no status do Brasil como livre da enfermidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), já que a produção comercial segue sem qualquer registro.

Não se espera, portanto, que ocorram quaisquer alterações no fluxo das exportações brasileiras. Também não há qualquer risco ao abastecimento de produtos.

A ABPA ressalta ainda que, segundo todos os órgãos de saúde internacionais, não há qualquer risco no consumo dos produtos.

Por fim, a ABPA destaca que os protocolos sanitários mantidos pela avicultura industrial do Brasil mantêm-se nos mais elevados padrões de biosseguridade, preservando as unidades produtivas perante a enfermidade”, disse a nota.

CASOS

Atualmente, o Brasil conta com 50 focos de IAAP detectados em aves silvestres, nos estados do Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. As atualizações sobre os focos, bem como quais espécies afetadas podem ser consultadas no Painel BI, disponibilizado pelo Mapa.

PREVENÇÃO

As ações de comunicação sobre a doença e as principais medidas de prevenção estão sendo reforçadas com o objetivo de aumentar a conscientização e sensibilizar a população em geral e os criadores de aves, com destaque para a imediata notificação de casos suspeitos da doença e para o fortalecimento das medidas de biosseguridade nos estabelecimentos de produção avícola.

O contato direto, sem proteção adequada, com aves doentes ou mortas deve ser evitado pela população. Todas as suspeitas de IAAP em aves domésticas ou silvestres, incluindo a identificação de aves com sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita, devem ser notificadas imediatamente ao órgão estadual de saúde animal ou à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária por qualquer meio ou pelo e-Sisbravet.

(Com ABPA)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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