Reserva da Embrapa recebe primeira visita estudantil após pandemia

Emanuely
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#sou agro| A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Caju, mantida pela Embrapa Tabuleiros Costeiros no Campo Experimental de Itaporanga d’Ajuda, no Litoral Sul Sergipano, recebeu a primeira visita presencial de um grupo grande de estudantes desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020.

O campo recebeu 40 alunas e alunos de três turmas de 8º ano da Escola Municipal Alberto Santos Dumont, de Lagarto, no Centro-Sul Sergipano. As visitas estudantis aos campos e laboratórios da Embrapa integram o Programa Embrapa & Escola para popularização da ciência junto ao público em idade escolar.

Acompanhados por professores e coordenadores, os estudantes viram de perto vitrines de tecnologias agropecuárias de base ecológica, como minhocultura e vermicompostagem, fossa séptica biodigestora, biofertilizantes à base de resíduos orgânicos e outros. As apresentações dos espaços foram conduzidas pelo supervisor do campo Erivaldo Moraes e o técnico Cleverson Santos, com apoio do analista de comunicação Eduardo Oliveira.

A experiência se completou com o ponto alto da visita para muitos estudantes, a caminhada pela trilha dentro da Reserva do Caju, uma área preservada de Mata Atlântica com trechos de floresta, restinga, marés, apicuns e manguezais.

“A turma ficou encantada. Foi uma experiência incrível. Os estudantes já tinham acessado as informações gerais do campo e da reserva antes da visita, e aproveitaram bastante, tirando muitas dúvidas e aprendendo muitas coisas novas”, relatou a coordenadora Lilian Silva.

Reserva
Além de áreas destinadas à pesquisa e manutenção de recursos genéticos de coco e mangaba, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Caju ocupa uma área de 763,37 hectares – do total de 910,81 ha da fazenda – destinada à conservação de caráter permanente. A Embrapa Tabuleiros Costeiros é a primeira Unidade da Embrapa a possuir uma RPPN federal. O reconhecimento oficial foi feito em 2011 pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio).

Localizada à beira do rio Vaza-Barris, próximo à foz, a reserva constitui um rico e exuberante substrato da diversidade do litoral nordestino, com remanescentes da Mata Atlântica, manguezais, coqueirais, braços de marés e apicuns, sendo berço de diversas espécies animais. No entorno da reserva estão comunidades tradicionais cujo sustento depende fortemente da integridade ambiental da região, como a Ilha Mem de Sá, onde 75 famílias vivem da pesca artesanal.

De acordo com o decreto de 2006 que regulamenta as RPPNs, áreas como a Reserva do Caju só poderão ser utilizadas para o desenvolvimento de pesquisas científicas e visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais.

(Com EMBRAPA)

(Emanuely/Sou Agro)

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