Pressão de baixa prevalece e trigo recua em Chicago

Emanuely
Emanuely

#sou agro| Os contratos futuros do trigo para julho, os mais negociados na bolsa de Chicago, recuaram 0,35%, a US$ 6,4125 por bushel. A consultoria Granar fala em um contexto global de pressão de baixa, devido às boas condições para o desenvolvimento do trigo na União Europeia e na Rússia.

Nos Estados Unidos, o cenário é misto: a safra de primavera apresenta boas condições, mas o cereal de inverno no Kansas está em mau estado. Adiciona volatilidade ao mercado a indenificação sobre o acordo que possibilita as exportações ucranianas pelos portos do Mar Negro. Russos e ucranianos devem se reunir em Istambul, na Turquia, para discutir a prorrogação para além do dia 18 deste mês.

“Hoje foi relatado que as inspeções de navios que entram e saem do corredor seguro sobre o Mar Negro foram retomadas”, informa a Granar.

Soja

Os contratos da soja para julho, os mais negociados na bolsa de Chicago, caíram 0,72%, a US$ 14,04 por bushel.

De acordo com a consultoria Granar, os preços seguem pressionados pelo rápido avanço do plantio nos Estados Unidos. Além disso, tem chovido em áreas críticas. “Destaca-se o Estado de Nebraska, que sofre com a seca em mais de 99% de seu território”, diz a empresa.

Matt Zeller, da StoneX, disse à Dow Jones que traders esperam que o relatório do USDA de sexta-feira traga um aumento dos estoques finais de 2022 e projeções de crescimento na área plantada e na produção americana este ano.

No entanto, a queda deve ser limitada pela desvalorização do dólar em relação ao real, o que torna as exportações brasileiras menos competitivas, segundo a Granar.

Milho

Os contratos futuros do milho para julho, os mais negociados na bolsa de Chicago, subiram 1,58%, a US$ 5,94 por bushel. Os futuros passam por uma recuperação técnica depois de terem atingido na semana passada o menor nível desde julho de 2022, a US$ 5,80 por bushel, disse a Dow Jones.

Dan Hueber, do Hueber Report, afirmou à agência de notícias que traders viram uma oportunidade de compra para o milho em meio aos preços baixos, mas o entusiasmo é temperado por indicações de fraqueza persistente na demanda de exportação.

“A demanda doméstica ajuda a sustentar um pouco o milho, mas os negócios de exportação inexistentes criam um empecilho para todas as três [culturas em linha]”, diz o analista.

Hoje, a Administração de Informação de Energia (EIA) informou que a produção de etanol nos Estados Unidos caiu na semana do dia 5. Os americanos produziram 965 mil barris, abaixo dos 976 mil barris da semana anterior e dos 991 mil barris fabricados na mesma época de 2022. Mas os estoques recuaram de 23,363 milhões para 23,291 milhões de barris.

(Com ABITRIGO)

(Emanuely/Sou Agro)

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