Foto: PC/MS

Quase uma tonelada de carne ilegal é apreendida em operação

Débora Damasceno
Débora Damasceno
Foto: PC/MS

#souagro| A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON) e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (IAGRO), com apoio da Delegacia da Cidade e da Vigilância Municipal realizou na última semana, um trabalho de fiscalização na cidade de Guia Lopes da Laguna no Mato Grosso do Sul. No total foram retiradas de circulação quase uma tonelada de carne irregular.

Após levantamento dos mercados que estavam atuando em desacordo com a legislação, as referidas instituições foram até um mercado onde  apreenderam carne clandestina, linguiça artesanal, sem autorização do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), com apreensão e descarte de 461,70 kg. No segundo endereço também foram encontrados carne clandestina e alimentos vencidos que somaram 258 Kg.

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Quase uma tonelada de carne ilegal é apreendida em operação – Foto: PC/MS

Presente no local, a autoridade policial da cidade definiu como crime contra as relações de consumo e autuou a dupla de comerciante em flagrante encaminhando ao presídio da cidade, onde aguardam a audiência de custódia.

O mercado de carne clandestina é resultado do abate de animais doentes, cuja carne, em regra é descartada, de animais produto de abigeato, de animais contrabandeados pela fronteira, muitas vezes sem vacinação exigida por lei, o que põe em risco o rebanho nacional, além da saúde dos consumidores.

É CRIME

O abate clandestino é considerado crime ambiental e crime contra saúde pública (Lei Federal n°8.137/90) sob Pena de detenção de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa. Esses abates são realizados em lugares insalubres e com critérios de crueldade, os animais não passam por nenhum tipo de triagem, passiveis de abates de animais doentes. Todo o transporte e manipulação destes produtos oferecem risco para quem compra. Os órgãos responsáveis pela fiscalização são a Polícia Ambiental e a Vigilância sanitária.

(Com Polícia Civil do Mato Grosso do Sul)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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