Paraná produz mais de 4 bilhões de litros de leite por ano
O Paraná produz 4,4 bilhões de litros de leite por ano. Os dados são do Deral (Departamento de Economia Rural) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento. Apenas em 2021, a produção de leite gerou R$ 9 bilhões para o Estado.
O Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil, atrás apenas de Minas Gerais.
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A região dos Campos Gerais é uma das maiores bacias leiteiras do Brasil. Os municípios com maior produção na região são Carambeí, Castro e Arapoti, com sistema produtivo predominantemente via cooperativas. Entre as condições que favorecem o setor estão a eficiência dos produtores, base sólida, alta aderência em tecnologia e qualidade genética, além de suporte técnico especializado.
Os dados foram apresentados na abertura da 16ª ExpoFrísia, em Carambeí, nos Campos Gerais.
A prefeita de Carambeí, Elisangela Pedroso, disse que o crescimento da feira reflete o processo de crescimento econômico do município e da região. “Carambeí, que é o berço do cooperativismo no Brasil, está passando por um momento importante de industrialização que muito nos orgulha. Nestes três dias de feira, podemos discutir inovações para o mundo da agricultura, do agronegócio e o melhoramento genético, além de fomentar o grande potencial turístico que a cidade possui”, comentou.
Frísia
Com quase um século de história, a Frísia Cooperativa Agroindustrial é a mais antiga do Paraná e a segunda do Brasil, com unidades no Paraná e Tocantins. Em 2022, produziu 313 milhões de litros de leite, 1,1 milhão de toneladas de grãos, 75,7 mil toneladas de madeira e mais de 30 mil toneladas de carne suína, resultado do trabalho de 1.046 cooperados e 1.190 colaboradores.
Segundo o presidente da Frísia, Renato Greidanus, a cooperativa busca evoluir não apenas em infraestrutura e equipamentos, mas também no modelo administrativo. “Buscamos um modelo de associativismo que é de parceria com outras cooperativas, o que é uma inovação. Com isso, conseguimos unir forças, eliminar concorrência entre elas e fazer investimentos que beneficiam toda a cadeia de cooperados, ganhando em escala de produção”, explicou.
Com AEN