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Presidente do Sindicato Rural de Cascavel fala sobre interdição na BR-277

Emanuely
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#sou agro| O fechamento da BR-277 tem causado prejuízos ao agronegócio estadual. Considerando apenas a logística da soja (sem envolver outras cadeias produtivas), o gasto a mais caso o escoamento tenha que ser feito pelo Porto de Santos (SP) pode passar de R$ 600 milhões, segundo cálculo do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP/SENAR-PR.

“Isso será um prejuízo enorme para o estado do Paraná e principalmente no setor agro. Infelizmente houve barreiras que caíram. Estradas que estão cedendo e isso tudo está fechamento rodovias super importantes para nosso estado. Acredito que poderíamos estar passando sem isso”, afirmou o Presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso.

Paulo Orso também enfatizou sobre os prejuízos, principalmente, para os produtores rurais e para o consumidor. ” Um grande problema para todos nós. Quem vai pagar a conta serão os produtores rurais e o consumidor. Infelizmente mais uma vez estamos pagando uma conta que poderia não estar acontecendo”. acrescentou.

Prejuízo em andamento

Para além do cenário hipotético, o Paraná já enfrenta perdas significativas com a produção de soja e a dificuldade em escoar pelo Porto de Paranaguá. Mesmo quem consegue chegar ao complexo, também amarga prejuízos. Os portos trabalham com o pagamento de uma taxa de incentivo (ágio) ou desincentivo (deságio) ao transporte de determinadas mercadorias. Nesse momento, para se exportar oleaginosa pelo complexo portuário paranaense está se praticando um deságio (desconto) de R$ 1,15 por saca. Ou seja, um prejuízo de R$ 241,31 milhões, caso seja aplicado às 15 milhões de toneladas de soja que devem ser exportadas.

O cálculo para chegar ao ágio ou deságio no porto é multifatorial, envolve aspectos como condição climática, estado dos equipamentos usados no complexo e também as dificuldades para se chegar ao porto.

(Emanuely/Sou Agro)

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