Foto: Envato

Preço do frete por quilômetro rodado aumentou 11% em fevereiro, aponta pesquisa

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
Foto: Envato

Impulsionado pelo agronegócio e início da safra de soja, preço médio do frete por quilômetro rodado aumentou 11% em fevereiro, aponta pesquisa realizada pela Repom. Dados da marca de frota e mobilidade da Edenred Brasil indicam, ainda, a alta dos juros como outro item que encareceu o preço médio do frete.

Quando comparado a janeiro deste ano, o preço médio do frete por quilômetro aumentou 11% e fechou em fevereiro a R$ 7,88. O aumento foi impulsionado pelo setor agro, que encareceu em 27% o valor do frete no mês, e pelo início da safra de soja, que no recorte isolado fez o custo do frete subir 10%. É o que apontam os dados do levantamento do Índice de Frete Repom (IFR), da marca especializada em soluções de gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga da Edenred Brasil, líder mundial em soluções transacionais para empresas, comerciantes e empregados.

No consolidado de 2022, o diesel onerou 40,45% do preço médio do frete. Como reflexo das últimas reduções no valor do combustível, neste início de 2023, o percentual baixou e a fatia que corresponde ao diesel na composição de fevereiro foi de 37,63%. Além disso, no dia 17 do mesmo mês, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou a nova tabela do piso mínimo do frete, com redução de -5,72%, resultado da oscilação para menos no preço final do diesel S-10.

“Mesmo com a redução no valor do combustível e, como consequência, no piso mínimo da tabela do frete, além dos reflexos do segmento agro e da soja, temos outro item que vem ganhando relevância na composição do preço do frete por quilômetro rodado e se mantém em alta, que é o impacto dos juros. Um contexto de altas taxas dificulta o acesso dos caminhoneiros ao crédito para capital de giro e para o financiamento de equipamentos. Além disso, o aumento pelo embarcador no prazo de pagamento do frete, sobrecarrega ainda mais o bolso dos profissionais da estrada e diminui seu poder de compra”, destaca Vinicios Fernandes, diretor da Repom.

No ano passado, por meio da solução Antecipação de Recebíveis, a Repom registrou um incremento de 251% na negociação de contratos, número que reforça a crescente busca por crédito por parte dos caminhoneiros. O Antecipação de Recebíveis tem como objetivo minimizar a inadimplência e possibilitar às empresas e profissionais autônomos do segmento de transporte rodoviário, antecipar valores que seriam recebidos futuramente, gerando maior fluxo de caixa.

O IFR é um índice do preço médio do frete e sua composição, levantado com base nas 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Repom. Marca da Edenred Brasil, a Repom é especializada em soluções tecnológicas de gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga e há 30 anos é líder no segmento de pagamento de frete e vale-pedágio, com mais de 1 milhão de caminhoneiros atendidos por suas soluções em todo o Brasil.

Com Assessoria

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

Entre em um
dos grupos!

Mais Lidas

Notícias Relacionadas