ESPECIAIS
Conheça o novo híbrido que tem potencial para melhorar a produção de celulose
Com o objetivo de usar de maneira cada vez mais racional os recursos disponíveis, a CMPC desenvolveu um novo híbrido com potencial para melhorar a produção de celulose.
Por meio de pesquisa e desenvolvimento, a empresa busca alternativas mais sustentáveis para aplicar no dia a dia das operações. Essas inovações passam pela regeneração de áreas degradadas, aplicação mais eficiente de herbicidas, menor consumo de água e pelo melhoramento genético das espécies de eucaliptos plantadas.
A CMPC mantém um programa em que desenvolveu um novo híbrido do gênero Corymbia, o qual se mostrou mais adaptado às condições edafoclimáticas do Rio Grande do Sul e com características da madeira adequadas para produção de celulose com maior qualidade.
Já nos primeiros testes, os resultados mostraram que os ganhos obtidos com o plantio foram expressivos em produção de celulose por área. A experiência demonstrou que o Corymbia tem potencial para reduzir o consumo específico de madeira — indicador utilizado no setor para avaliar a qualidade da matéria-prima para ser utilizada na produção de celulose. Esse híbrido também se mostrou mais resistente às principais pragas e doenças que normalmente afetam a silvicultura de eucalipto.
O tempo de colheita desses híbridos também deverá ser reduzido, uma vez que as madeiras com idade de seis anos já apresentaram densidades básicas próximas ou acima dos 600 kg/m³, superando os 550 kg/m³ dos híbridos de espécies como Eucalyptus globulus, cultivados atualmente pela empresa. Hoje a CMPC já está em fase de produção de mudas em maior escala e implantando os clones de híbridos de Corymbia em seus hortos com o objetivo de fortalecer ainda mais sua produção.
“Nosso objetivo é desenvolver uma indústria que cada vez mais utiliza os recursos naturais com respeito ao meio ambiente e inteligência. Quando programas como esse começam a gerar resultados, temos orgulho e a certeza de que estamos no caminho para deixarmos nosso legado de sustentabilidade”, afirma, Mauricio Harger, diretor-geral da CMPC no Brasil.
Com Assessoria