#sou agro| O clima favorável tem permitido o avanço das operações de colheita da soja na região Oeste e Sudoeste do Paraná, com os produtores conseguindo recuperar o atraso provocado pelos períodos de chuvas anteriores. A informação é do boletim do Deral (Departamento de Economia Rural) da Seab (Secretaria de Agricultura e Abastecimento) divulgado nesta terça-feira (28).

A colheita da soja está próxima do término, com produtividades acima das previsões iniciais, com exceção da região de Toledo, onde espera-se uma redução de produtividade, devido às intempéries climáticas registradas. No entanto, o grão vem causando transtornos aos armazéns da região, que estão com dificuldades de armazenamento por conta da dificuldade logística de escoamento para o porto de Paranaguá.

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Os produtores estão optando pela venda da soja em função da queda de preços e do temor de maiores reduções. A colheita do milho avança em ritmo lento, pois a prioridade no momento é a colheita da soja. O plantio do feijão e milho segunda safra continua sendo realizado, o que preocupa, umavez que o ciclo dessas culturas adentra no período das primeiras geadas da região.

Apesar disto e da incidência de percevejos e cigarrinhas, as lavouras da segunda safra de milho se encontram em ótimas condições de desenvolvimento, e os manejos culturais estão sendo realizados. O plantio da segunda safra de batata foi finalizado. A colheita de maçã, com cultivo concentrado no município de Palmas, está em andamento.

Confira o andamento da safra no Estado: 

Sul

A manutenção do tempo firme permitiu o andamento da colheita dos grãos da primeira safra. Os trabalhos intensificaram-se durante a
semana, com grande demanda por mão de obra e máquinas operando em vários períodos.

Mesmo os postos de recebimento de grãos estão com horário estendido para atender melhor a recepção. Entretanto, a capacidade de armazenamento dos grãos é uma preocupação, pois os armazéns estão chegando ao limite. Algumas empresas e cooperativas estão limitando o volume que podem receber, enquanto buscam alternativas, como armazéns normalmente destinados a outras finalidades (fertilizantes, por exemplo), silo bolsa e até mesmo a busca por silos infláveis.

O saturamento decorre das safras anteriores, que estão ocupando parte da capacidade, bem como das dificuldades de escoamento para o Porto de Paranaguá e da baixa comercialização da soja. Mesmo com as lavouras mais tardias sendo afetadas pela ferrugem asiática, o produtor está otimista com a produtividade esperada para a soja, com rendimentos acima da média.

Apesar da pressão do patógeno, as pulverizações estão sendo colocadas em dia, com algumas áreas registrando até entre quatro e cinco aplicações. Os produtores estão se capitalizando e honrando seus compromissos com as cooperativas e fornecedores, apesar das
cotações atuais desagradarem a eles, tendo em vista os elevados custos de produção. A colheita do milho pouco avançou devido à
priorização da colheita da soja, inclusive para evitar perdas de qualidade nesta. Nas lavouras de feijão de segunda safra seguem os tratos
culturais.

A colheita da batata (primeira safra) foi iniciada durante a semana, com produtividades iniciais superando as expectativas, o que está gerando muita oferta no mercado. Os bataticultores colhem as variedades de fritura geralmente sob demanda contratual. As lavouras de batata segunda safra estão em desenvolvimento vegetativo, e os tratos culturais estão sendo realizados. Na região de Curitiba, a segunda
safra é praticamente toda destinada à batatasemente.

O preparo do solo para a safra de inverno já está em andamento, também beneficiado pelos dias de sol. No setor florestal, há dificuldade para encontrar madeira para lenha, cenário diferente do excesso dos anos anteriores. No município de Mandirituba, destaca-se o plantio de camomila, que deve germinar em breve.

Confira o boletim completo e a análise de todas as regiões AQUI.

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(Emanuely/Sou Agro)